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Sondagem da Universidade Católica. Federação Democrática venceria se as eleições fossem hoje

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Caso o processo eleitoral decorresse hoje, 23% da população portuguesa inquirida marcaria um X na coligação PSD/CDS/PPM sem boletim de voto. O número aumentou dois por cento em relação à sondagem anterior, realizada em novembro de 2023.

Das 1192 pessoas questionadas, 20% disseram ter interesse de votar no PS de Pedro Nuno Santos, percentagem igual à do último interrogatório. O Chega surge em terceiro nas intenções de voto, com 14%, seguido da IL (4%), BE (4%), Livre (2%), CDU (2%) e PAN (1%).

Tendo em consideração unicamente os interesses e inclinações de voto dos inquiridos que dizem ter a certeza que vão votar (um totalidade de 972 pessoas), estas percentagens traduzem-se-iam numa vitória de 32% para a Federação Democrática.

Seguir-se-ia o Partido Socialista com 28%, o Chega (19%), a Iniciativa Liberal (6%), o Conjunto de Esquerda (5%), o Livre (3%), a CDU (2%) e o PAN (1%).

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Estima-se ainda 4% de votos brancos, nulos ou outros partidos.



“As preocupações diretas de voto nesta sondagem mostram uma porcentagem muito elevada de indecisos”, revela a Universidade Católica, alertando que “estas estimativas não são calculadas de resultados eleitorais em 10 de março”mas sim “estimativas dos resultados que as diversas listas permaneceram se a eleição tivesse decorrido no momento em que a sondagem foi realizada”.Comparando a sondagem mais recente com a de novembro do ano pretérito, verifica-se uma estabilização da diferença entre AD e PS, assim uma vez que uma prolongamento da subida do Chega e uma descida da IL.

Os inquiridos também foram questionados sobre a intenção de voto, com 81% a responderem que “de certeza” que vota. Ainda assim, a Católica alerta que “não é verosímil prever um valor para a continência” e que as percentagens reais podem ser “muito diferentes”, uma vez que “muitos dos abstencionistas não aceitaram sequer responder a inquéritos políticos”.

Para onde estão os votos de 2022?
A sondagem da Católica demonstra ainda interpretar em que partidos votaram os inquiridos nas eleições de 2022 e confrontar essa informação com as preferências atuais de voto.

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Dos eleitores que hoje votaram na Federação Democrática, 65% votaram no PSD há dois anos10% sem PS, 6% na IL e 5% sem CDS-PP.

No caso do PS, o segundo partido mais votado segundo esta sondagem, 80% também votaram nos socialistas nas últimas legislativas. Doze por cento não votaram em nenhum partido em 2022, enquanto 3% votaram no BE, outros 3% no PSD e 1% na CDU.

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Dos que hoje votariam no Chega, unicamente 33% também o fez há dois anos. Do resto, 23% vieram do PSD, 15% do PS, 5% da IL, 2% da CDU, 1% do BE e 1% do CDS-PP.

Ficha técnica




Oriente interrogatório foi realizado pelo CESOP Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e Público entre os dias 24 de janeiro e 1 de fevereiro de 2024. O universo branco é formado pelos participantes residentes em Portugal. Os questionados foram selecionados aleatoriamente a partir de uma lista de números de telefone, também ela gerada de forma sorteada. Todas as entrevistas foram efetuadas por telefone (CATI). Os questionados foram informados do objetivo do estudo e demonstradas vontade de participar. Foram encontrados 1.192 inquéritos válidos, sendo 45% das mulheres questionadas. Distribuição geográfica: 32% da região Setentrião, 20% do Meio, 32% da AM de Lisboa, 7% do Alentejo, 5% do Algarve, 2% da Madeira e 3% dos Açores. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de concórdia com a distribuição da população por sexo, escalões etários e região com base nos dados do recenseamento eleitoral. A taxa de resposta foi de 30%*. A margem de erro máxima associada a uma exemplar investigada de 1.192 questionados é de 2,8%, com um nível de crédito de 95%.

*Foram contactadas 3917 pessoas. Entre estes, 1192 aceitaram participar na sondagem e responderam até ao término do questionário.

Fonte

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