Maio 11, 2025
Sou só eu ou foi um terremoto?

Sou só eu ou foi um terremoto?

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Por um breve momento, esta foi a internet no seu melhor. Olhei para um vaso de flores secas do Trader Joe, fazendo estrondo na minha mesa por talvez 30 segundos, mas fiquei chocado demais para sequer processar o que estava acontecendo. Aí vi os tweets (que, nesse momento de choque, me recuso a invocar de X posts).

“ACABAMOS DE TER UM TERREMOTO EM NOVA IORQUE?”

“Isso foi um terremoto??????”

“Todo mundo sentiu isso?”

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“ESTA É UMA DAS RAZÕES PELO QUE ME AFASTEI DA CALIFÓRNIA”

“Estou tão entusiasmado que nós, da costa leste, podemos finalmente obter o Twitter do terremoto”

Pessoas em sites de microblogs (não era unicamente X — vejo você, Bluesky) já havia determinado a extensão do terremoto, confirmou erana verdade, um terremoto, e começou a postar piadas sobre a situação antes mesmo que as pessoas menos cronicamente online percebessem o que aconteceu.

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É vasqueiro que um tanto aconteça tão repentinamente que unifique uma região geográfica inteira – pessoas de Novidade Jersey, Filadélfia, Novidade York e Massachusetts entraram na conversa na minha risco do tempo, cada uma compartilhando descaradamente nossas experiências. É porquê o Twitter da velha escola, onde você podia postar “comendo um sanduíche de presunto e queijo” e não era irônico. Você foi convidado a expressar exatamente porquê se sentia, e todos os outros fizeram o mesmo. É porquê os antigos status do LiveJournal ou do Facebook, onde você poderia postar “está com sono” e nunca considerar que ninguém realmente se importa.

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É porquê o refeitório de uma escola secundária, horas depois de um rebate de incêndio não planejado disparar. Ainda estamos todos cheios de uma certa excitação e surpresa ingênuas, refletindo na surpresa uns dos outros e exagerando nossa memória do que aconteceu, porquê se fosse qualquer evento lendário. Todo mundo perdeu o foco no trabalho. No Slack, Ron diz que pensou que fosse um trem e sua cadeira balançou um pouco. Matt diz que na Califórnia geralmente parece um acidente de sege. Dom diz que ela morava em Los Angeles e isso foi definitivamente um terremoto. Brian disse que, porquê californiano da Costa Leste, ele nem sentia isso. Depois compartilho meu próprio relato fascinante desse breve momento que todos acabamos de vivenciar: pensei que fosse a máquina de lavar do meu vizinho.

Quando Elon Musk comprou o Twitter e os críticos embarcaram num êxodo em tamanho para plataformas porquê Bluesky, Mastodon, Tumblr, e mesmo aquelas que já não existem, porquê Pebble, lamentamos o termo de uma era. Costumava ter unicamente uma opção para microblogging, e era o Twitter, a menos que você realmente gostasse de software federado de código cândido antes de 2022. Momentos porquê esses mostram que realmente há valor na “terreiro pública da cidade” – é uma maneira de nós sabemos que não somos loucos, ou que nossa caldeira não está explodindo, antes mesmo que alguém saiba o que está acontecendo.

Mas quando a terreiro mais populosa da cidade está se tornando ativamente mais hostil a pessoas que não são criptomanos ou acionistas da Tesla, temos uma noção do que estamos perdendo. No Threads, as pessoas estão falando sobre flores de cerejeira. No Facebook, fico seduzido ao saber que há uma novidade mercearia chegando ao meu bairro, mas ninguém está falando sobre o terremoto.

Uma vez que morador da Costa Leste ao longo da vida, experimentei um tanto que nunca havia sentido antes, quando o pavimento tremeu inferior de mim. E imediatamente, navegando pelo meu feed do Twitter, senti nostalgia do que a internet nos dá de melhor: uma sensação de calma, conforto, camaradagem e garantia de que não estava sozinho.

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