Março 24, 2025
Sporting vence Benfica e lidera grupo B da Liga Europeia – Observador

Sporting vence Benfica e lidera grupo B da Liga Europeia – Observador

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Uma primeira vitória para o Benfica na Escol Cup, uma primeira vitória para o Sporting na primeira volta do Campeonato, uma espécie de tira-teimas entre rivais lisboetas na período de grupos da Liga Europeia de derrotas em patins. Em condições normais, o duelo entre leões e encarnados serviria sobretudo para definir quem ficou a liderança do grupo B da luta a meio desta período mas o recente empate do conjunto verdejante e branco em morada com o Calafell trouxe outro contexto ao terceiro dérbi da era no Pavilhão João Rocha.

“Já se passaram muitos jogos desde os dérbis na Escol Cup e na primeira volta do Campeonato. Recuperaram um jogador importantíssimo, que lhes dá muitos gols e que se relaciona muito com os assistentes, que é o Pablo [Álvarez]. Vai ser um jogo vital na período de grupos e não olhamos muito para o histórico dos confrontos contra o Benfica. Estamos um olhar para o que podemos fazer para lucrar, para os seus pontos fortes e vamos tentar que não consigam utilizar. No início da período de grupos, só olhamos para o primeiro lugar. Agora, depois do empate com o Calafell, o que queremos é prometer a qualificação e para o fazermos precisamos de lucrar os jogos em morada. Não há outra fórmula senão essa, são três pontos obrigatórios para nós. Não queremos jogar condicionados por isso, queremos jogar bom enamorado, com o nosso ADN e personalidade perante o nosso público”, destacou Alejandro Domínguez, técnico dos leões, aos meios oficiais do clube.

“Além das análises ao Sporting, o nosso foco tem estado no processo e para o que queremos fazer durante o jogo. Trabalhamos, analisamos esta período para aumentarmos nossos índices de desempenho e as primeiras sensações são boas. Esperamos dar perenidade a levante propagação que tivemos uma vez que equipa e fazermos um resultado bom para aquilo que são as nossas ambições neste grupo da Liga Europeia, que é chegar aos quartos da competição. Temos de perceber o que fizemos muito, a evolução que conseguimos, ajustamos em termos defensivos ao ataque do Sporting e exploramos momentos em que eles não podem ser tão fortes na resguardo”, sublinha Nuno Resende, treinador das águias, em declarações à BTV.

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No final, sobrou um fantástico jogo de proprietário em patins. Com emoção, com alternância de lideranças, com golos uma vez que há muito não se via. Para se ter noção dos números em pretexto, esta foi a vez que a fasquia dos 12 golos foi ultrapassada primeiramente no derbi deste século, tendo em conta também o período de escassez da modalidade no clube de Alvalade. Um fidedigno hino à modalidade que acabou por sorrir ao Sporting, que assumiu assim a liderança do grupo B da Liga Europeia com mais um ponto do que o Benfica.

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O início do dérbi não teve propriamente muitas oportunidades, mas cedo houve um aumento da tensão no rinque entre cinco faltas nos quatro minutos iniciais e protestos dos dois bancos pela forma uma vez que a partida estava a ser combinada. Era necessário um tanto para quebrar esse rumor e foi do lado do Benfica que apareceu o primeiro grande momento do encontro, com Nil Roca a fintar Toni Pérez em posição medial antes do remate sem hipóteses para Ângelo Girão que fez o 1-0 (5′) . A resposta, essa, não demorou. Na sequência de um cartão azul ao guarda-redes Pedro Henriques pela forma uma vez que protestou uma grande deliberação assinalada por falta de Nolito Romero, o prateado teve um pena sumo para empatar mas Bernardo Mendes teve uma ingressão em grande trabalho não só esse remate uma vez que as situações em jogo de poder dos leões (8′) que se seguiram até Ferran Font arriscaram a meia intervalo com sucesso para o empate (10′). Com qualquer fumo no recinto por uma tocha ocasião, o dérbi estava ao rubro agora com tudo de novo empatado.

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O pausa chegaria com tudo empatado mas com mais golos no Pavilhão João Rocha e muita alternância no resultado: em seguida uma grande mediação de Girão para evitar o golo dos encarnados, Romero voltou a ter um tiro de meia intervalo sem hipóteses para Pedro Henriques que colocou pela primeira vez os leões na frente (17′) mas Carlos Nicolia não demorou a fazer de novo a paridade, numa recarga a um livre direto travado por Girão depois de novo cartão azul para Alessandro Verona (19′). O jogo estava bom, iria permanecer ainda melhor.

O volta em seguida o sota trouxe uma partida verdadeiramente diabólica, com três golos por tantos minutos: Roberto di Benedetto recolocou as águias na frente com um remate em seguida oblíquo da direita para o meio num movimento típico do internacional galicismo (27′), João Souto empatou logo de seguida em seguida mais uma boa jogada de Ferran Font (27′) e Nil Roca fez o 4-3 em mais um tiro de meia intervalo sem hipóteses para Girão (28′). Quase de seguida, Font viu o cartão azul, mas o Benfica acabou por não conseguir aproveitar os dois minutos de superioridade numérica para cimentar a liderança, sendo o mesmo o Sporting a fazer de novo a reviravolta com os golos consecutivos de Romero e Matías Platero (36′) antes de mais um empate a cinco num meandro oportuno de Gonçalo Pinto (40′) numa período em que havia empate também nas faltas (8-8).

A guia poderia tombar para qualquer lado. Romero falhou uma grande surpresa (41′), Souto não desperdiçou um livre direto pela décima falta dos visitantes (42′), Nicolia não conseguiu fazer o mesmo na sanção pela décima falta dos visitados e logo na resposta Romero aumentou para 7-5 ( 43′), Lucas Ordónez conseguiu de seguida numa grande vitória (45′), Romero falhou um penálti (45′), Ordóñez desperdiçou também um livre direto por cartão azul a Ferran Font (48′) e o Benfica não conseguiu depois aproveitar a situação de jogo de poder até ao final apesar de um golo anulado num lance confuso em que Pablo Álvarez surgiu tombado na espaço a puxar a fronteira, perdendo numa partida que durou um pouco mais de… duas horas.

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