Março 24, 2025
Supremo Tribunal do Colorado declara que Trump não é elegível nas primárias republicanas naquele estado – Observador

Supremo Tribunal do Colorado declara que Trump não é elegível nas primárias republicanas naquele estado – Observador

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O Supremo Tribunal do estado do Colorado, nos Estados Unidos, determinou esta semana que Donald Trump não é elegível para voltar a ocupar cargas públicas no paísordenando que o seu nome seja retirado dos boletins de voto nas eleições primárias do Partido Republicano naquele estado.

Segundo o The New York Times, o Supremo Tribunal do Colorado foi o primeiro tribunal norte-americano a considerar que a terceira troço da 14.ª Emenda da Constituição dos EUA (que determina que alguém envolveu numa insurreição contra a Constituição posteriormente jurar defender-la não pode voltar a ocupar cargas públicas) se for aplicado a Donald Trump, na sequência da invasão do Capitólio por apoiantes de Trump em 6 de janeiro de 2021.

A decisão do Supremo Tribunal do Colorado aplica-se unicamente à eleição primária republicana (que corre nos vários estados durante os primeiros meses de 2024) e unicamente no estado do Colorado — e não às eleições presidenciais agendadas para 5 de novembro de 2024. Isto significa que o nome de Trump não pode surgir nos boletins em que os republicanos republicanos do estado do Colorado escolham qual o candidato que vai simbolizar o partido nas eleições presidenciais.

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A decisão resultou de uma votação rendida: quatro juízes votaram em prol e três votaram contra.

Não chegámos a estas instruções de modo ligeiro“, lê-se na decisão do tribunal, citada pelo The New York Times. “Estamos conscientes da magnitude e do peso das questões que estão diante de nós. De igual modo, estamos conscientes do nosso obrigação individual de empregar a lei, sem medos ou favores, e sem sermos influenciados pela opinião pública em relação às decisões legais a que chegamos.”

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O Supremo Tribunal do Colorado decidiu, no entanto, manter a decisão em suspensão até ao dia 4 de janeiro — perspetivando-se a possibilidade de Donald Trump recorrer da decisão para o Supremo Tribunal dos EUA. Pouco depois de ser conhecida a decisão, a campanha de Donald Trump anunciou logo a sua intenção de apresentar um recurso para o Supremo Tribunal dos EUAa mais subida instância judicial do país.

O recurso pode, no entanto, jogar contra Trump: é que se a decisão agora tomada unicamente afetará os boletins de voto no Colorado, uma decisão do Supremo Tribunal dos EUA afetará todo o país. Caso o mais supino tribunal federalista concorde com a decisão estadual, Trump poderá terminar com o renegado dos boletins de voto em todo o território norte-americano.

“Se um recurso para apresentação ao Supremo Tribunal antes que esta suspensão expire, nascente permanecerá em vigor e ainda deverá ser incluído o nome de Trump na votação primária de 2024 até que receba qualquer liminar ou procuração do Supremo Tribunal”, pode ler-se na decisão.

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Um recurso que parece notório a julgar pelas palavras de Steven Cheung. O porta-voz de Donald Trump, classificado, em enviado, a decisão judicial porquê antidemocrática, garantindo que a resguardo do magnata republicano irá recorrer ao Supremo Tribunal dos Estados Unidos.

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“A maioria do tribunal considera que Trump está desqualificado para ocupar a fardo do Presidente ao abrigo da Troço 3 da 14.ª Emenda”, escreveu o tribunal, confirmando a decisão do tribunal de primeira instância, de novembro.

O Supremo Tribunal do Colorado nos últimos tempos que Trump se envolveu na rebelião que levou à invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, já que o vetusto Presidente incentivou os seus participantes, que se encontraram descontentes.

Mas houve alguma dissensão sobre a emprego ou não daquela disposição lítico aos atos de um Presidente dos Estados Unidos em funções. Na primeira decisão, proferida em 17 de novembro pelo tribunal de primeira instância, a juíza Sarah Wallace referiu que Trump “agiu com a intenção específica de incitar a violência política e direcioná-la para o Capitólio com o objetivo de impedir a certificação da eleição ”do seu rival democrata Joe Biden.

Por outro lado, atualmente que a 14.ª Emenda da Constituição, invocada pelos requerentes, o grupo liberal Cidadãos pela Moral e Responsabilidade em Washington, não se aplicava ao Presidente, embora admitisse a existência de dúvidas sobre nascente ponto. O Supremo Tribunal do Colorado discordou dessa tradução da primeira instância e destes sim: aquela emenda aplica-se ao Presidente.

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A disposição foi adicionada à Constituição para impedir que os ex-confederados regressassem às suas cargas governamentais posteriormente a Guerra Social. A seção enumera um conjunto de cargas públicas americanas que estão sujeitas a normas, mas essa lista não inclui o Presidente. O Supremo Tribunal do Colorado explicou: “Não colocamos o mesmo peso que o tribunal distrital no facto da Presidência não foi especificamente mencionado na seção 3. Parece muito provável que a Presidência não esteja especificamente incluída porque é, evidentemente, uma ‘fardo’. ”

A linguagem apresentada na Troço 3 da 14.ª Emenda tem sido examinada devido à forma porquê definir quem está impedido de ocupar cargas se estiver “envolvido em insurreição ou rebelião”. O grupo liberal reivindicou uma vitória e saudou, através da rede social X, um “grande momento para a democracia”.

A denúncia histórica do ex-presidente em 1 de agosto a nível federalista e depois em 14 de agosto pelo Estado da Geórgia, pelas suas tentativas alegadamente ilícitas de obter a reversão dos resultados das eleições de 2020, abriu um debate jurídico sobre a sua provável inelegibilidade , levando recursos em vários Estados.

A mais subida instância judicial do país nunca se pronunciou sobre a Troço 3 da 14.ª Emenda.

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