Maio 10, 2025
Trabalhadoras da La Perla reivindicam tardança em tardança primeiro da fábrica em Gaia – Executive Digest

Trabalhadoras da La Perla reivindicam tardança em tardança primeiro da fábrica em Gaia – Executive Digest

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Muro de uma centena de trabalhadores de La Perla concentraram-se esta manhã primeiro da fábrica da roupa interno italiana, em Vila Novidade de Gaia, reivindicando os atrasos em tardança desde setembro.

“La Perla escuta, trabalhadores estão em luta”, “Trabalho e Pão, Desemprego Não” ou “Solidariedade com os trabalhadores da La Perla em Itália” eram as frases escritas nos cartazes das trabalhadoras portuguesas que reivindicavam por serviço e trabalham em tardança, hoje de manhã, junto à fábrica, em Valadares, Gaia, no província do Porto.

As mulheres contestavam, debaixo do indiferente, com recurso a apitos, ao som da música “Grândola, Vila Morena” e com palavras de ordem porquê “Queremos os nossos direitos”.

“Neste momento o que está a suceder é que tapume de 200 trabalhadores de La Perla foram atirados, de certa forma, para o desemprego e com mão-de-obra em tardança. Desde setembro que não receberam os seus contratos”, explicou à Lusa Maria Luísa Marques, coordenadora do Sindicato Vernáculo dos Profissionais da Indústria e do Negócio e do Vestuário e de Artigos Têxteis (SNPICVAT).

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Segundo a sindicalista, a La Perla, uma empresa internacional que tem várias empresas no mundo, está encerrada em Portugal e em Itália, mas a marca teria “condições para continuar a laborar”.

Questionada sobre qual a justificação da gestão da La Perla em Portugal para fechar as portas da fábrica em Valadares, Maria Luísa Marques explicou que a gestão “não deu qualquer justificação”.

“O que dizem é que a empresa mãe não tem inveja do verba fruto que produzia cá em Portugal e porquê tal não tinha verba”, disse, acrescentando que o gestor em Portugal da La Perla, António Pimentel, apresentou a sua missão.

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Em declarações à Lusa, Helena Costa, 56 anos, antiga trabalhadora, afirmou que neste momento não tem rendimentos desde setembro, dependendo do ordenado do marido.

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“Está muito difícil. Tenho uma filha de 24 anos no último ano da faculdade a estudar e está muito difícil pagar-lhe os estudos”, disse a trabalhadora, que era cortadeira de roupa interno, referindo que o dia a dia agora é a racontar “tostão a tostão” .

“Estou à espera do subvenção de desemprego… Com a minha idade é muito difícil emendar serviço e ainda sou novidade para a reforma”, acrescentou Helena Costa.

Vera Matos, que trabalhou na La Perla porquê cortadeira, também está desempregada e sem trabalho desde setembro.

“Estou à espera do papel para medir o fundo do desemprego. Fizemos o pedido à Poder para as Condições de Trabalho (ACT) e estamos a esperar”, explicou Vera Matos, lamentando que as funcionárias em Itália também estejam a passar pelo mesmo.

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