Os trabalhadores do Global Media Group (GMG) criticam as ameaças de insolvência por segmento da governo da empresa e questionam o tramontana das receitas de dezembro, no dia em que o grupo disse que não iria conseguir remunerar o tardada.
Mídia Global assume que não há condições para remunerar tardada de dezembro e fala em situação “extremamente grave”
Em declarações à Lusa, Augusto Correia, do Sindicato dos Jornalistas e trabalhador do Jornal de Notícias, disse que a gestão já tem feito passar a mensagem de que “mais uma greve e iriam para insolvência”. Segundo o dirigente sindical, as pessoas “não se deixam amedrontar por esta ameaço velada da empresa de que nos responsabilizamos por quaisquer efeitos secundários, abrangidos assim, da sua luta”.
Os trabalhadores de várias publicações do GMG teriam esta quinta-feira reunidos em plenários, que continuam na sexta-feira, esperando-se depois uma posição conjunta.
O GMG informou esta quinta-feira os trabalhadores que não têm condições para remunerar os relatórios referentes ao mês de dezembro, sublinhando que a situação financeira é “extremamente grave”.
Apesar dos esforços desenvolvidos ao longo das últimas semanas não fazem sentido de prometer em tempo útil o processamento dos esforços referentes ao mês de dezembro, a Percentagem Executiva vê-se obrigada a informar todos os trabalhadores do Global Media Group não existem, à data de hoje, condições que permitem o pagamento dos salários deste mês”, lê-se numa notícia interna, a que a Lusa teve entrada.
Augusto Correia rejeitou vários dos argumentos de que a gestão tem sido usada para justificar os atrasos nos pagamentos. “Uma das questões que foi colocada é o que aconteceu ao verba que entrou na empresa só no mês de dezembro, por exemplo”, denunciou, referindo que houve “milhões de euros em publicidade em contratos na empresa”.
O dirigente sindical decidiu ainda que a decisão do Governo em não progredir com a compra da posição na Lusa seja razão para a situação atual, guardado que o montante em razão daria “para dois meses de evolução, se tanto”.
Augusto Correia disse que o grupo conta com muro de 550 trabalhadores, todos afetados pelo pregão desta quinta-feira, sobre o progresso de dezembro.
Num enviado no final do plenário, a redação do Jornal de Notícias repudiou “a falta de pagamento aos trabalhadores a recibos verdes e a escassez de uma resposta quanto à solução da situação”, sublinhando “os prejuízos operacionais e a manipulação dos conteúdos decorrentes da falta de pagamento aos colaboradores, que deixam a invenção de extensas faixas de território, e aos fornecedores de serviços essenciais ao funcionamento de uma redação (agências noticiosas e suportes digitais, por exemplo) e à atuação da Percentagem Executiva”.
Exortaram ainda Marco Penosa, presidente do Recomendação de Gestão (‘chairman’) do GMG “e os outros acionistas, Kevin Ho e José Soeiro, a pronunciar-se publicamente sobre o estado do grupo, em decadência desde a ingressão do World Oportunity Fund” muito uma vez que sobre “os danos reputacionais provocados pela atuação dos membros da Percentagem Executiva e pelas sucessivas ameaças de falência”.
Condenaram ainda a recusa do presidente executivo, José Paulo Fafe, “em ser ouvido na Plenário da República, argumentando que não quer participar em iniciativas de jaez eleitoral”.
Segundo a redação do jornal, a não concretização do negócio da Lusa foi também por culpa da gestão “que anunciou um despedimento coletivo dias antes de negociar a transação”.
O programa de rescisões no GMG, que detém a TSF, Quotidiano de Notícias (DN) e Jornal de Notícias (JN), entre outros, foi prolongado até 10 de janeiro, confirmou, na semana passada, à Lusa nascente solene da governo.
No dia 6 de dezembro, em enviado interno, a Percentagem Executiva da GMG, liderada por José Paulo Fafe, anunciou que iria negociar com caráter de urgência rescisões com 150 a 200 trabalhadores e progredir com uma restrição que disse ser necessária para evitar “a mais do que previsível falência do grupo”.