Março 21, 2025
Trabalhadores da Global Media condenam ameaças de insolvência pela governo – Observador

Trabalhadores da Global Media condenam ameaças de insolvência pela governo – Observador

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Os trabalhadores do Global Media Group (GMG) criticam as ameaças de insolvência por segmento da governo da empresa e questionam o tramontana das receitas de dezembro, no dia em que o grupo disse que não iria conseguir remunerar o tardada.

Mídia Global assume que não há condições para remunerar tardada de dezembro e fala em situação “extremamente grave”

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Em declarações à Lusa, Augusto Correia, do Sindicato dos Jornalistas e trabalhador do Jornal de Notícias, disse que a gestão já tem feito passar a mensagem de que “mais uma greve e iriam para insolvência”. Segundo o dirigente sindical, as pessoas “não se deixam amedrontar por esta ameaço velada da empresa de que nos responsabilizamos por quaisquer efeitos secundários, abrangidos assim, da sua luta”.

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Os trabalhadores de várias publicações do GMG teriam esta quinta-feira reunidos em plenários, que continuam na sexta-feira, esperando-se depois uma posição conjunta.

O GMG informou esta quinta-feira os trabalhadores que não têm condições para remunerar os relatórios referentes ao mês de dezembro, sublinhando que a situação financeira é “extremamente grave”.

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Apesar dos esforços desenvolvidos ao longo das últimas semanas não fazem sentido de prometer em tempo útil o processamento dos esforços referentes ao mês de dezembro, a Percentagem Executiva vê-se obrigada a informar todos os trabalhadores do Global Media Group não existem, à data de hoje, condições que permitem o pagamento dos salários deste mês”, lê-se numa notícia interna, a que a Lusa teve entrada.

Augusto Correia rejeitou vários dos argumentos de que a gestão tem sido usada para justificar os atrasos nos pagamentos. “Uma das questões que foi colocada é o que aconteceu ao verba que entrou na empresa só no mês de dezembro, por exemplo”, denunciou, referindo que houve “milhões de euros em publicidade em contratos na empresa”.

O dirigente sindical decidiu ainda que a decisão do Governo em não progredir com a compra da posição na Lusa seja razão para a situação atual, guardado que o montante em razão daria “para dois meses de evolução, se tanto”.

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Augusto Correia disse que o grupo conta com muro de 550 trabalhadores, todos afetados pelo pregão desta quinta-feira, sobre o progresso de dezembro.

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Num enviado no final do plenário, a redação do Jornal de Notícias repudiou “a falta de pagamento aos trabalhadores a recibos verdes e a escassez de uma resposta quanto à solução da situação”, sublinhando “os prejuízos operacionais e a manipulação dos conteúdos decorrentes da falta de pagamento aos colaboradores, que deixam a invenção de extensas faixas de território, e aos fornecedores de serviços essenciais ao funcionamento de uma redação (agências noticiosas e suportes digitais, por exemplo) e à atuação da Percentagem Executiva”.

Exortaram ainda Marco Penosa, presidente do Recomendação de Gestão (‘chairman’) do GMG “e os outros acionistas, Kevin Ho e José Soeiro, a pronunciar-se publicamente sobre o estado do grupo, em decadência desde a ingressão do World Oportunity Fund” muito uma vez que sobre “os danos reputacionais provocados pela atuação dos membros da Percentagem Executiva e pelas sucessivas ameaças de falência”.

Condenaram ainda a recusa do presidente executivo, José Paulo Fafe, “em ser ouvido na Plenário da República, argumentando que não quer participar em iniciativas de jaez eleitoral”.

Segundo a redação do jornal, a não concretização do negócio da Lusa foi também por culpa da gestão “que anunciou um despedimento coletivo dias antes de negociar a transação”.

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O programa de rescisões no GMG, que detém a TSF, Quotidiano de Notícias (DN) e Jornal de Notícias (JN), entre outros, foi prolongado até 10 de janeiro, confirmou, na semana passada, à Lusa nascente solene da governo.

No dia 6 de dezembro, em enviado interno, a Percentagem Executiva da GMG, liderada por José Paulo Fafe, anunciou que iria negociar com caráter de urgência rescisões com 150 a 200 trabalhadores e progredir com uma restrição que disse ser necessária para evitar “a mais do que previsível falência do grupo”.

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