Março 21, 2025
Troada no meio de Praga mata pelo menos 15 pessoas |  República Checa

Troada no meio de Praga mata pelo menos 15 pessoas | República Checa

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Um troada na Universidade Carolina de Praga provocou pelo menos 15 mortos e 24 feridos, nove dos quais graves, segundo a polícia e os serviços de emergência da República Checa. O alerta foi oferecido muro das 15h locais (14h em Lisboa) e as autoridades cercaram a Terreiro Jan Palach, onde se situam várias faculdades. O brecha, que segundo a polícia foi “eliminado”, era um aluno da Faculdade de Artes que, de congraçamento com uma avaliação prévio, não estaria ligado a “Qualquer organização terrorista”​.

O responsável dos disparos, que é uma vítima das mortes, tinha 24 anos e suspeita-se que tenha matado o pai, nos periferia da capital checa, antes de se guiar a Praga para levar o cabo o ataque. Antes de continuar, terá publicado no Telegram várias mensagens em que anunciava o que planeava fazer. Ainda não está esclarecido se o varão foi morto ou morreu devido a disparos da polícia.

Martin Vondrasék, dirigente da polícia, disse aos jornalistas presentes no sítio que as autoridades receberam um alerta ao término da manhã de que os atiradores se preparavam para fazer um ataque noutro prédio da faculdade, que foi previamente excretado. “Foi um ato premeditado e horroroso que começou na região de Kladno [subúrbios de Praga] e, infelizmente, terminou cá”, afirmou, acrescentando que a polícia está a investigar uma pista segundo a qual o varão “se concentrou num ataque terrorista na Rússia no outono deste ano”.​


O troada aconteceu na Faculdade de Artes, onde os professores e funcionários receberam um e-mail da direção a pedir-lhes que se mantivessem trancados nos seus gabinetes até a situação ser controlada pela polícia. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram amostras de pessoas a fugir do sítio a passar e estudantes escondidos em salas da faculdade ou até no peitoril exterior do prédio.

Carolina Gomes, uma estudante portuguesa que está a fazer Erasmus em Praga e que habita perto do sítio onde ocorreu o troada, descreveu ao PÚBLICO o cenário da cidade a meio da tarde. “As ruas estão cheias de polícia, só se ouvem sirenes”, afirmou, por telefone, enquanto do fundo chegava o som de ambulâncias a passar. “A princípio não estranhamos muito, porque vivemos ao lado de um posto médico e estão sempre a chegar bombeiros e ambulâncias”, descreveu.

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Num grupo de Whatsapp que reúne os estudantes de Erasmus da cidade está a circunvalar alertas e informações úteis. “Pediram-nos para não sairmos de vivenda, para não irmos para o meio”, disse Carolina. Entre os seus conhecimentos portugueses em Praga, “a maior secção já regressou a vivenda para o Natal”, sublinhou.

Praga é um dos destinos mais populares de Erasmus para os estudantes universitários portugueses. O Ministério dos Negócios Estrangeiros garantiu ao PÚBLICO que está a escoltar a situação. Ainda pode demorar qualquer tempo até que se conheçam as identidades das vítimas, uma vez que a polícia só iniciou esse trabalho depois de prometer que não havia engenhos explosivos no prédio, por volta das 17h30 em Portugal continental. Através de uma mensagem publicada no X (idoso Twitter), a polícia informou que, caso haja estrangeiros entre as vítimas, as respectivas embaixadas serão contactadas.

O primeiro-ministro checo, Petr Fiala, cancelou a sua agenda da tarde para revir a Praga. O presidente da Câmara de Praga, Bohuslav Svoboda, afirmou que esta é “uma tragédia de ocorrências sem precedentes” e disse que é “terrível ver tantas vidas inocentes destruídas”. O presidente da Percentagem Europeia manifestou-se “chocada com a violência sem sentido” e invejou uma mensagem de pêsames “às famílias das vítimas e ao povo checo”. Mensagens de solidariedade chegaram à República Checa dos chefes de Estado e de Governo de países uma vez que Portugal, França, Israel, Áustria, Ucrânia e Alemanha, entre outros.

Petr Nedoma, que dirige uma sala de concertos na mesma rossio em que se situa a faculdade, disse a uma televisão checa que assistiu ao ataque. “Vi um jovem com uma arma, uma vez que uma arma automática, a disparar repetidamente, com algumas interrupções. Depois vi-o a disparar, a atirar a arma para a rua e a levantar as mãos”, afirmou, citado pela Reuters.

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A Universidade Carolina emitiu um expedido em que anuncia um endurecimento das medidas de segurança em todos os edifícios do campusespalhado por vários pontos da cidade, e cancelou todos os eventos que podem atrair mais do que 20 pessoas.

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