Se é verdade que tempo é numerário, significa que quem assiste a Berlim fica com qualquer crédito na Netflix, porque esta prequela de La Vivenda de Papel é, no universal, equivalente a atirar pela janela tapume de oito horas das nossas vidas que não poderemos restaurar .
Esta invenção é fácil de perceber, uma vez que também foi óbvio para Álex Pina que o fenômeno ocorreu pela sua série de maior sucesso, La Vivenda de Papel, poderia ser capitalizado para outros projetos. Pegou logo numa das personagens mais adoradas (embora execráveis) do assalto à Vivenda da Moeda Espanhola, Berlim (Pedro Alonso), e fez dele protagonista do próprio golpe com contornos megalómanos. A aposta era boa, a concretização foi péssima. Ao longo de oito episódios, já disponíveis na Netflix, o spinoff lacuna repetidamente nas tarefas a que se propõe.
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