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“Podem ter-me derrubado, mas não me derrotaram” foi a mensagem incontornável do oração de despedida de António Costa na início do congresso do PS, seguida do potente momento “vamos estar prontos para a luta e para vencer sempre, sempre, sempre” e uma ovação dos militantes socialistas presentes na Feira Internacional de Lisboa.
Em 29 minutos de um oração que pareceu de improviso, António Costa enumerou as conquistas do partido durante os oito anos de governação e intitulou o PS uma vez que o “partido da Liberdade”. Referiu-se à direita uma vez que o “diabo”, numa referência às declarações de Pedro Passos Coelho quando, em Julho de 2016, disse “gozem muito as férias que em Setembro vem aí o diabo”, durante a primeira “geringonça”.
O recém-eleito secretário-geral do partido teve qualquer destaque no oração, mas sem enormes elogios. Costa afirmou que “Pedro Nuno vai ser o primeiro primeiro-ministro que nasceu depois da Revolução de Abril” e que esse será um “sinal do significado do que é um partido que tem 50 anos, que tem uma longa história ao serviço de Portugal e ao serviço dos portugueses”.