Março 19, 2025
Uma rápida presente de Paul Auster: romancista, roteirista e… designer de jogos?

Uma rápida presente de Paul Auster: romancista, roteirista e… designer de jogos?

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Notícias tristes esta manhã com a morte de Paul Auster aos 77 anos. Uma vez que muitas pessoas, suspeito, descobri seus livros no final da mocidade e no início dos 20 anos. Li The Music of Chance na escola depois de tê-lo visto na livraria e, supra de tudo, achei a revestimento intrigante. Mais tarde, na universidade, tive um professor que era um grande fã de Auster e foi tolo o suficiente para me emprestar seus exemplares autografados de Leviathan e Moon Palace. Digo tolice – tratei aqueles livros porquê objetos sagrados enquanto os tinha em mansão.

Durante alguns anos li tudo o que ele escreveu, principalmente retrocedendo. Adorei sua gracejo estranhamente séria – o pós-modernismo era grande na estação e essa foi a resposta dele, eu acho. Lembro-me de pensar que era incrivelmente libertador o modo porquê ele simplesmente colocava um personagem com seu nome em um romance e depois em outro. Eu li seu material autobiográfico, que parecia ficção, e sua ficção que tinha longos trechos que pareciam vida real, e provavelmente vieram da vida real.

Dois livros ficam comigo: Moon Palace, que considero o clássico Auster, compacto e itinerante, curioso e distintamente miserável em alguns pontos, extremamente inventivo, mas comovente, de alguma forma, dentro de regras rígidas impostas pelo responsável antes de grafar. E Hand to Mouth, um livro de memórias que me lembro porquê sendo muito preocupado em ser realmente magro aos 20 anos.

Hand to Mouth é fascinante porque segue Auster enquanto ele tenta lucrar a vida fazendo várias coisas, porquê tradução, empregos de escritório e esse tipo de coisa. E portanto, de repente, ele cria um jogo de cartas e tenta vendê-lo. O jogo se labareda Action Baseball, e acho que ele originalmente o inventou para jogar com cartas de baralho padrão, mas o livro contém todas as regras e – não consegui entender isso na estação – uma seção intermediária contendo designs para todos os cartas que você precisa para jogar.

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Nunca joguei o jogo porque não queria destruir o livro, mas há muitas coisas em Hand to Mouth sobre a tentativa de Auster de vendê-lo, indo a Toy Fairs e experimentando a tecnologia de ponta da Xerox colorida. A certa profundeza, existe um projecto para comercializar o jogo com caixas de cereais, mas toda a “saga confusa”, porquê ele diz, eventualmente se desfaz quando ele aborda um corretor de jogos para vender o jogo em seu nome. Ela diz que jogos esportivos não vendem. “Isso funcionou para mim”, escreve Auster. “Com o pronunciamento direto da mulher ainda ecoando em meus ouvidos, desliguei o telefone, guardei os cartões e parei de pensar neles para sempre.”

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Assim porquê eu, até hoje, quando li sobre a morte de Auster e passei 10 minutos caçando Hand to Mouth em minha mansão, encontrando muitas outras coisas que não sabia que ficaria feliz em encontrar pelo caminho. Mas esse é Auster, e é por isso que faz sentido que ele tenha feito um jogo pelo menos uma vez: seu grande tema, em todos os seus livros, é o casualidade. A moeda que pode tombar em uma face e em outra. E as grandes coisas que surgem desses pequenos momentos. Em outro mundo, aquele corretor de jogos vendia Action Baseball, e Paul Auster nunca escreveu romances. Obrigado pelos romances.

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