Hoje, 8 de março, é o Dia Internacional da Mulher (DIM), um dia reservado há mais de 100 anos para as mulheres de todo o mundo defenderem os nossos direitos e liberdades.
Neste IWD podemos esperar ver memes e gráficos inspiradores nas redes sociais, vindos de empresas, governos, organizações não governamentais (ONGs) e políticos de todas as origens políticas, promovendo o empoderamento das mulheres.
É extremamente importante ver e ouvir nascente tipo de asserção pública – principalmente durante uma idade em que alguns meios de informação, instituições e políticos supostamente tradicionais estão a fomentar uma reacção contra o progresso da justiça de género e até a tentar reavivar a teoria arcaica de que “o lugar da mulher é em lar.”
Deveríamos também lembrar e festejar o facto de o DTI ter surgido porquê uma forma de as mulheres de diferentes países se mobilizarem em prol das liberdades fundamentais – porquê o recta de votar, de ocupar cargos públicos, de trabalhar em ambientes seguros e de recorrer à silêncio e a um termo da discriminação e da misoginia. O IWD é um dia para tutorar a justiça de género e erigir a solidariedade além-fronteiras – um pouco que obviamente exigirá mais do que algumas publicações floridas do #IWD nas redes sociais.
É simples que um paisagem extremamente importante da paridade de género é a liberdade reprodutiva. A paridade de chegada ao monstruosidade porquê secção de toda a gama de cuidados de saúde maternos é uma componente fundamental para prometer o recta de controlar o próprio corpo sem interferência do governo, o que por si só é fundamental para a paridade de género.
E, infelizmente, os direitos ao monstruosidade em muitos estados, incluindo a Carolina do Setentrião, têm vindo a diminuir há anos – uma tendência que se acelerou a um ritmo terrífico desde a decisão do Supremo Tribunal dos EUA em 2022. Dobbs decisão que derrubou Roe x Wade. Desde essa decisão, 21 estados proibiram ou restringiram severamente o chegada ao monstruosidade.
Felizmente, ao longo da última dezena, vários outros países têm-se movido na direcção oposta, liberalizando e modernizando as suas leis sobre o monstruosidade. A lista inclui:
- A Irlanda revogou por voto popular a sua proibição restritiva do monstruosidade em 2018.
- A legislatura da Argentina descriminalizou o monstruosidade até 14 semanas em 2020.
- O Supremo Tribunal do México declarou inconstitucional a proibição absoluta do monstruosidade no país em 2021. Nascente mesmo tribunal decidiu portanto que o monstruosidade deveria ser descriminalizado a nível pátrio em 2023.
- O Tribunal Constitucional de Columbia decidiu descriminalizar o monstruosidade até 24 semanas em 2022.
- Ainda esta semana, a França consagrou o recta ao monstruosidade na constituição do país.
E embora ainda haja um longo caminho a percorrer para prometer que todas as pessoas em todo o mundo que necessitam de chegada ao monstruosidade possam obtê-lo de forma oportuna e digna, o a tendência na maioria dos países é impor menos restrições aos cuidados. Na verdade, os Estados Unidos são agora uma exceção global e um dos quatro únicos países que reduziram o chegada ao monstruosidade na última dezena, juntamente com El Salvador, a Nicarágua e a Polónia.
Três dos países listados supra (Argentina, Colômbia e México) fizeram secção do que é divulgado porquê A Vaga Virente da América Latina. Os activistas dos direitos ao monstruosidade nesses países, onde as crenças conservadoras e anti-aborto foram dominantes durante muito tempo, passaram décadas a tutorar mudanças a nível governamental sítio, muito porquê a nível pessoal – organizando comunidades, um associado familiar de cada vez, além de fornecer soluções práticas cuidados e pedestal às pessoas que procuram o monstruosidade, mesmo correndo grande risco legítimo para elas próprias.
À medida que organizavam comunidades individuais para se reunirem a nível estatal e pátrio, os defensores também recorreram aos seus colegas de outros países, incluindo os Estados Unidos — para saberem o que estava a funcionar, porquê modificar e conciliar campanhas bem-sucedidas para serem relevantes para as suas comunidades, quais armadilhas e armadilhas devem ser evitadas e porquê eles poderiam colaborar para proceder ainda mais seus esforços.
Agora, de negócio com o espírito do IWD, talvez seja fundura de os defensores daqui seguirem o exemplo desta prática. Embora a narrativa dominante dos meios de informação social dos EUA retrate o nosso país porquê o protótipo onisciente para outras democracias e excessivo único e fabuloso para extrair quaisquer lições de outros, o sucesso dos activistas noutros lugares conta uma história dissemelhante. Essas vitórias deixam simples que euJá passou da hora de os defensores do recta ao monstruosidade recorrerem aos nossos colegas do Sul Global para nos ajudarem a transpor do nosso perigoso retrocesso.
E a verdade é que os actores anti-aborto, principalmente do nosso país, já estão a partilhar as suas ideias para restringir a liberdade reprodutiva em todo o mundo. Chegou a hora de construirmos uma verdadeira solidariedade além-fronteiras para combater essas forças.
Existem obviamente diferenças significativas para cada comunidade, mesmo dentro dos países, de modo que raramente haverá uma solução “tamanho único” que possa ser entregue totalmente formada a todos nós que fazemos nascente trabalho. Mas as ideias, a inspiração, as ferramentas e a capacitação que podemos desenvolver através da cooperação transfronteiriça ajudarão enormemente a manter-nos empenhados no longo e muitas vezes difícil repto que temos pela frente – o repto de não unicamente restaurar o que foi perdido, mas de erigir o mundo das nossas aspirações mais profundas, no qual a liberdade reprodutiva é uma veras genuína para todos.
Neste Dia Internacional da Mulher vamos assumir o compromisso de olhar para além das nossas fronteiras, sejam elas quais forem, para erigir uma comunidade de defensores ousados e conectados.
Junte-se ao Pro-Choice North Carolina com nossos parceiros El Pueblo e Ipas para um quadro de discussão rememorativo do IWD! A discussão reunirá defensores e provedores da Carolina do Setentrião e da América Latina para compartilhar nossas experiências e ideias sobre porquê podemos aprender uns com os outros e porquê podemos trabalhar juntos para prometer a liberdade reprodutiva para todos.
O que: Organização para o chegada ao monstruosidade: uma perspectiva transfronteiriça
Quando: Quarta-feira, 13 de março de 2024, 12h00-13h00
Onde: No zoom – Registre-se cá! Será fornecida tradução em espanhol e inglês.