No referendo, perguntou-se aos eleitores venezuelanos se apoiavam a geração de um Estado em Essequibo.
Mais de metade dos eleitores venezuelanos elegíveis participaram num referendo que rendeu um escora esmagador à reivindicação de uma região fronteiriça rica em petróleo administrada pela vizinha Guiana, disseram autoridades em Caracas.
Mais de 10,4 milhões dos 20,7 milhões de eleitores elegíveis votaram, disse o presidente do Parecer Vernáculo Eleitoral, Elvis Amoroso, para dissipar as dúvidas iniciais sobre a participação.
O voto “sim” no referendo não vinculativo de domingo foi de 95 por cento, segundo as autoridades.
O resultado do referendo, anunciado na segunda-feira, ocorreu depois de o Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) ter alertado Caracas contra a “anexação” do território chamado Essequibo, que há muito é governado pela Guiana.
A Venezuela reivindica há décadas Essequibo, que representa mais de dois terços do território da Guiana e é o lar de 125 milénio dos seus 800 milénio cidadãos. A Guiana, uma antiga colónia britânica e holandesa, insiste que as fronteiras foram determinadas por um tela de arbitragem em 1899.
“Foi um sucesso totalidade para o nosso país, para a nossa democracia”, disse o presidente Nicolás Maduro aos apoiantes reunidos na capital. “Demos os primeiros passos de uma novidade lanço histórica na luta pelo que nos pertence.”
O número de 10,4 milhões anunciado por Amoroso, escoltado por Maduro, é a maior participação alguma vez numa eleição venezuelana.
O presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, disse que o seu governo está a trabalhar continuamente para prometer que as fronteiras do país “permaneçam intactas” e disse que as pessoas “não têm zero a temer nas próximas horas, dias, meses”.
O que foi perguntado aos eleitores?
“Vim votar porque Essequibo é nosso e espero que o que quer que façam, pensem muito e lembrem-se de nunca colocar a silêncio em risco”, disse o mercante Juan Carlos Rodríguez, 37, à filial de notícias Associated Press depois votando num núcleo em Caracas onde unicamente algumas pessoas estavam na fileira.
Cada votante respondeu a cinco perguntas, incluindo se concordava com a geração de um novo estado chamado Guayana Esequiba na região de Essequibo, concedendo à sua população a cidadania venezuelana, muito uma vez que bilhetes de identidade, e incorporando esse estado no planta do território venezuelano.
O parecer eleitoral, porém, não explicou se o número de votos era equivalente a cada votante ou se era a soma de todas as respostas.
Também ainda não está simples uma vez que Maduro implementará os resultados da votação.
‘Exemplo clássico de anexação’
O referendo na Venezuela foi realizado depois de o TIJ ter instado o país a abster-se de “tomar qualquer ação” que pudesse modificar o status quo na região.
Na sexta-feira, o presidente do tribunal internacional, Joan E Donoghue, disse que declarações do governo da Venezuela sugerem que “está a tomar medidas com vista a comprar o controlo e comandar o território em disputa”.
“Aliás, oficiais militares venezuelanos anunciaram que a Venezuela está tomando medidas concretas para edificar uma pista de pouso que servirá uma vez que ‘ponto de escora logístico para o desenvolvimento integral do Essequibo’”, disse ela.
Mas a Guiana sempre temeu que o referendo pudesse ser um pretexto para uma apropriação de terras.
“A decisão coletiva cá solicitada envolve zero menos do que a anexação do território em disputa neste caso”, disse Paul Reichler, um jurista americano que representa a Guiana, ao TIJ. “Oriente é um exemplo clássico de anexação.”

Essequibo é maior que a Grécia e rico em minerais. Também dá chegada a uma espaço do Atlântico onde a gigante energética ExxonMobil descobriu petróleo em quantidades comerciais em 2015, chamando a atenção do governo de Maduro.
Caracas considera Essequibo uma vez que seu porque a região estava dentro de seus limites durante a quadra colonial espanhola.
O governo da Guiana insiste em manter a fronteira determinada em Paris em 1899 por um tela de arbitragem, ao mesmo tempo que alega que a Venezuela concordou com a decisão até mudar de ideias em 1962.