Novembro 15, 2024
Viagem a Portugal com a Viking River Cruises
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Minha viagem no “Portugal’s River of Gold” da Viking River Cruises mostrou a beleza do Vale do Rio Douro e a rica cultura de Portugal e Espanha. Viajei no Viking Torgil, um navio projetado para o Rio Douro. O Torgil acomoda 106 hóspedes e 33 tripulantes. O navio apresenta engenharia moderna, acomodações confortáveis ​​e interiores em estilo escandinavo. Minha suíte com varanda de 185 pés quadrados oferecia vistas deslumbrantes do rio.

A viagem incluiu um programa de enriquecimento cultural com palestrantes convidados, menus regionais de chefs renomados e entretenimento envolvente. Participei de aulas de língua portuguesa, vinho e como fazer pastel de nata, os famosos pastéis de nata.

Este cruzeiro foi uma viagem imersiva na história, cultura e beleza natural de Portugal e Espanha. As excursões da Viking revelaram a história marítima de Lisboa, a universidade medieval de Coimbra e as tradições de produção de vinho do Vale do Douro. Cada dia trazia novas descobertas, das ruas do Porto aos vinhedos do Pinhão e aos locais históricos de Salamanca. O Vale do Rio Douro ofereceu paisagens deslumbrantes e produção de vinho centenária. O design do Viking Torgil me permitiu apreciar a beleza do rio de perto, tornando-o a embarcação ideal para esta viagem.

Dia 1: Chegada a Lisboa

Minha aventura começou em Lisboa, uma cidade conhecida por sua cultura vibrante e charme histórico. O movimentado bairro de Alfama, com suas ruas estreitas e música Fado comovente, deu o tom para minha jornada. O bairro de Belém, famoso pela Torre de Belém e pelo Mosteiro dos Jerônimos, ofereceu um vislumbre da rica história de Portugal.

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Dia 2: Monumentos de Lisboa e Passeios de um dia a Sintra e Cascais

Comecei meu dia em Lisboa com um passeio panorâmico, parando no Padrão dos Descobrimentos, na Torre de Belém e no Mosteiro dos Jerônimos, um patrimônio da UNESCO. Em seguida, paramos no Parque Eduardo VII para fotos e vistas do Rio Tejo e do Castelo de São Jorge. Com algum tempo livre depois, fiz uma viagem de um dia para Sintra e Cascais. Sintra, com seus palácios românticos e jardins exuberantes, parecia um conto de fadas. O colorido Palácio da Pena, no alto de uma colina, oferecia vistas panorâmicas da paisagem ao redor. Em Sintra, comi meu primeiro pastel de nata, uma delícia originária de Lisboa. Criados por monges para evitar o desperdício de alimentos, os pastéis de nata são feitos com creme à base de gema de ovo e são vendidos em todo Portugal.

Cascais, uma cidade costeira, era um contraste perfeito com suas belas praias e atmosfera relaxada. Passeei pela marina, visitei a Boca do Inferno e apreciei uma refeição tradicional portuguesa de polvo grelhado com alho, azeite e brócolis em um restaurante local.

Dia 3: Coimbra e Porto

No meu caminho para o Porto, explorei Coimbra, uma das cidades mais antigas de Portugal e lar de uma universidade da era medieval. Coimbra ocupa um lugar especial nos corações portugueses, pois foi o local de nascimento de seis reis. Visitei o convento de Santa Clara-a-Velha e subi a colina até a universidade, onde 700 anos de aprendizado são preservados. A biblioteca, com seus 300.000 livros, e o órgão barroco na capela foram destaques. Depois de um almoço acompanhado de fado, continuei minha viagem para o Porto.

Day 4: Régua and Pinhão

Na Régua, com vista para o Rio Douro, explorei o coração da região vinícola de Portugal. Na Casa do Douro, admirei lindos vitrais e aprendi sobre a rica história do vinho do Porto da região. As montanhas da Serra do Marão ao redor forneceram um cenário deslumbrante.

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Mais tarde, em Pinhão, o epicentro da produção de vinho do Porto, visitei várias quintas, onde aprendi sobre o processo de produção de vinho e provei vinhos locais em meio a vinhedos serenos. Uma visita ao Palácio de Mateus, famoso por sua arquitetura barroca e rótulos de vinho, foi outro destaque. A grande escadaria e os jardins formais eram impressionantes. O dia terminou com uma degustação de vinhos em uma quinta local, aprofundando minha apreciação pelo vinho do Porto.

Dia 5: Barca d’Alva e Castelo Rodrigo

Barca d’Alva, a última cidade portuguesa no Rio Douro, fica a uma curta distância da fronteira espanhola. A vila é cercada por cerejeiras, amendoeiras e oliveiras, e seus vinhedos em socalcos oferecem vistas deslumbrantes. Os cafés simples e as margens cênicas do rio aumentam seu charme tranquilo.

Aventurei-me no campo de tirar o fôlego para visitar o topo da colina Castelo Rodrigo, uma pequena cidade fortaleza medieval. Este Monumento Nacional, reconhecido desde 1922, tem o nome do seu castelo. O labirinto de ruas de paralelepípedos e casas do século XVI da cidade, juntamente com as distintas janelas de estilo manuelino português, me levaram de volta no tempo. Explorei a Rua Sinagoga, um lembrete pungente da comunidade judaica que uma vez buscou refúgio aqui da Inquisição Espanhola, e visitei a igreja local antes de retornar ao navio.

Dia 6: Salamanca, Espanha

Cruzando para a Espanha, explorei Salamanca, um Patrimônio Mundial da UNESCO conhecido por seus edifícios lindamente preservados. Fundada por uma tribo celta antes da chegada do Império Romano, Salamanca abriga uma das universidades mais antigas da Europa, estabelecida em 1134. A praça principal, frequentemente movimentada com estudantes, é frequentemente chamada de a mais bonita da Espanha. Meu passeio incluiu visitas à Universidade de Salamanca, à Casa das Conchas e à Nova Catedral.

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No meu tempo livre, eu abracei completamente os sabores locais da Espanha. Eu me deliciei com tapas tradicionais, saboreando a variedade de pratos pequenos e saborosos. Churros mergulhados em chocolate rico forneceram o deleite perfeito da tarde. No almoço, eu apreciei um prato farto de paella, acompanhado por uma refrescante taça de sangria. Explorar a cidade através de sua comida e bebida adicionou uma camada deliciosa à minha experiência em Salamanca.

Day 7: Pinhão and Régua

Pinhão, aninhado entre as encostas em socalcos do Vale do Rio Douro, oferece uma atmosfera tranquila, apesar de sua importância na indústria do vinho do Porto. O passeio panorâmico do rio da vila proporcionou um passeio de lazer perfeito.

Nossa primeira parada foi Favaios, conhecida pela produção tradicional de pão. Visitei uma das últimas padarias do Vale do Douro que ainda usava madeira e videiras velhas para aquecer o forno. Degustar o pão recém assado foi um destaque, e o museu local de vinho e pão ofereceu uma visão das tradições profundamente enraizadas da região.

Continuamos então para a vinícola Sandeman, um nome renomado em vinho do Porto. A jornada por estradas sinuosas proporcionou vistas deslumbrantes do Vale do Douro. O passeio pela vinícola foi fascinante, oferecendo uma visão dos bastidores do processo de vinificação, com vistas de tirar o fôlego que tornaram a visita verdadeiramente memorável.

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Dia 8: Lamego

Em Lamego, visitei o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, uma capela barroca do século XVIII, situada no topo de uma colina. A capela é um local de peregrinação popular e, tradicionalmente, os peregrinos devotos sobem os 686 degraus de joelhos como um ato de penitência. Este ritual é semelhante ao que os peregrinos fazem em Fátima, onde rastejam da Basílica da Santíssima Trindade até a Capelinha das Aparições de joelhos, circulando a capela enquanto rezam o rosário.

Inspirado por essa tradição — e talvez sentindo a necessidade de equilibrar os efeitos de duas sobremesas e várias taças de vinho por dia nos vinhedos — decidi que era hora de pagar minha própria penitência. Em vez de engatinhar, aceitei o desafio de subir e descer a escadaria inteira três vezes, totalizando 2.000 degraus. As vistas do topo eram espetaculares, fazendo cada degrau valer a pena. Depois, explorei a catedral gótica de Lamego e dei uma olhada nas lojas locais para comprar produtos artesanais.

Dia 9: Porto

Porto é uma cidade rica em história e cultura, moldada pelo Rio Douro e pelo comércio de vinho do Porto. A prosperidade da cidade estava ligada aos barcos rabelos, os barcos de mastro único que antigamente transportavam vinho do Vale do Douro para o Porto. Embora não estejam mais em uso, esses barcos ainda enfeitam a margem do rio, aumentando o charme do Porto.

Passei o dia explorando o Porto a pé, começando com uma caminhada pela icônica Ponte Luís I, um arco de metal de dois andares que atravessa o Rio Douro. Depois, visitei a Catedral do Porto, um marco românico do século XII com impressionantes cantarias históricas e um interior sereno.

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Depois, fiz uma breve parada na estação de trem de São Bento, conhecida por seus painéis de azulejos azuis e brancos retratando cenas da história de Portugal. A estação era menos impressionante do que o esperado, mas ainda assim uma parte notável da herança arquitetônica da cidade. Então, caminhei pela Rua das Flores, a rua mais famosa do Porto, aproveitando um tempo livre para explorar. O dia terminou com um passeio tranquilo pela orla da Ribeira, absorvendo as vistas do Rio Douro e o caráter único do Porto.

Um toque pessoal: a jornada de um expatriado

Julie Hosch, de St. Paul, descreve como entrou na “terceira fase” de sua vida quando decidiu deixar para trás uma carreira de 26 anos. Após um cruzeiro transformador no Danúbio, ela percebeu que não queria retornar ao seu trabalho. “Uma sexta-feira à noite, com uma taça de vinho na mão, tomei uma decisão. Na segunda-feira, estacionei na vaga de visitante de curta duração, entrei no RH, entreguei meu crachá e pedi demissão. O alívio foi imediato.”

Inspirado por Vida Internacional revista, Julie foi atraída pela ideia de se aposentar em Portugal. Embora nunca tivesse estado lá, o estilo de vida europeu a atraiu. Ela se juntou a um grupo do Facebook para americanos em Portugal e começou o complexo processo de se mudar para o exterior.

Ajustar-se à vida em Lisboa não foi fácil. “A atmosfera reservada da cidade era um contraste gritante com a simpatia de Minnesota a que eu estava acostumado. Passei noites sem dormir questionando minha decisão.” Mas com o tempo, Julie se acomodou em sua nova vida, mudando-se do movimentado centro da cidade para a área mais tranquila de Belém. “Caminhadas diárias pelo rio, passando pela Torre de Belém e pelo Mosteiro dos Jerônimos, tornaram-se uma rotina querida.”

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Fazer amigos exigiu esforço, mas por meio de encontros locais, Julie construiu uma comunidade de moradores locais e expatriados. Apesar dos desafios, incluindo a barreira da língua, “agora me sinto em casa”. Mais de um ano depois, Julie reflete sobre sua jornada com orgulho, “abraçando a liberdade e a beleza da minha nova vida em Portugal”.

Conclusão

O cruzeiro “Portugal’s River of Gold” ofereceu uma mistura notável de exploração histórica, imersão cultural e descoberta pessoal. Das ruas movimentadas de Lisboa aos vinhedos tranquilos do Vale do Douro e ao fascínio histórico de Salamanca, a viagem foi repleta de momentos inesquecíveis. Esta foi provavelmente a minha viagem favorita em anos. Os lugares que visitei, as conexões que fiz e as histórias que ouvi tornaram esta experiência verdadeiramente especial. Esta viagem encapsulou a essência da viagem — exploração, aprendizagem e, acima de tudo, viver plenamente.

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