Entrou em campo uma Vitória de estilo europeu: Jogados com qualidade e originalidade, os seus jogadores remataram mais de fora da espaço – e um desses remates deu o primeiro gol de Thiago Silva (6′); nozes vale a intenção.
Apesar disso, o Vitória entrou resolvido, mostrando que poderia resolver cedo a eliminatória. Marcou o segundo gol quando João Mendes cruzou para a espaço onde Andre Silva (10′) desviou para o fundo da fronteira.

Uma equipe de Álvaro Pacheco Continua a jogar e os seus jogadores deram asas à sua originalidade, comprometendo-se com um estilo de jogo aprazível, hipotecado. E com golos.
Se era verdade que o Vitória ‘cortou o pio’ ao Gil não é menos verdade que ele não cortou a cabeça.
Uma equipe de Vítor Campelos aguentou e reagiu. Em meia dúzia de minutos marcou um gol e pôde ter chegado ao empate. Num jogo bonito, Tidjany à ingresso da espaço colocou sutilmente a globo dois metros avante onde apareceu Murilo Souza (36′) para fazer o 2-1;
Pouco depois, Alipour (38′) teve o empate à vista mas falhou quando, perto da risca de fronteira, e com Carlos Silva na sua frente, atirou ao lado; finalmente, Alipour (42′) teve uma segunda chance e rematou para Carlos padroeiro com dificuldade para esquina.
Jota Silva (45’+1′) teria de deitar ‘chuva na fervura’ do Gil Vicente quando noutra jogou formosa em que intervieram Miguel Maga e Tomás Handelcolocou porquê quis a globo fora do alcance de Andrew e fez o 3-1.
Depois do pausa, o Gil Vicente chegou-se mais avante e continuou a fabricar risco, desejando encurtar a intervalo (em golos) para o seu competidor obrigando Carlos a duas disciplinas, uma delas impediu Murilo de fazer gol.

Nenhuma das equipes deu o jogo por completo: num tu-cá, tu-lá futebolístico buscado, num relvado já mais sedento e sem a chuva, tornar aprazível o espetáculo e direção.
Martim Neto (67′) imitou Thiago Silvarematando de longe mas a globo bateu no poste com violência e voltou para trás. Jota Silva contínuo um rematar, Carlos foi ao soalho parar o remate de Afonso Moreira. E já em tempo de descontos negociados o 3-2 a Tidjany, que conseguiu a todos mas não bateu o guarda-redes vitoriano.
Ambas as equipes já fizeram substituições em que vieram alguns dos melhores intérpretes deste jogo porquê Thiago SilvaMurilo e João Mendes.
Logo que o Gil Vicente chegou ao estádio, Vítor Campelos subiu ao relvado, com as bancadas vazias e alguma chuva. O treinador dirigiu-se à fronteira do topo sul onde se manteve por uns minutos na posição do guarda-redes quando defendeu um grande vez, em reflexão e chegou a benzer-se.
Aquela fronteira teria de ser decisiva nesta eliminatória: foi nela que o Vitória marcou os seus três golos e o remate ao poste do Gil também foi lá. E falhou outras oportunidades.
O jogo teve 8.845 espectadores e colocou o Vitória noutra meia-final da Taça de Portugal.
O Vitória alinhou com: Charles Silva, Miguel Maga, Toni Borevkovic, Jorge Fernandes, Tomás Ribeiro, Ricardo Mangas (Afonso Freitas 82′), Tomás Händel, Tiago Silva (Zé Carlos 56′), João Mendes (Nuno Santos 72′), Jota Silva, André Silva (Nélson Oliveira 82′).
Gols: Tiago Silva (6′), André Silva (10′), Jota Silva (46′).
Foto © Vitória SC
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