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Os Estados Unidos manifestaram-se “profundamente inquietos” com as “condições de detenção” do opositor russo Alexei Navalny, impedido numa colónia penitenciária no Ártico russo e em seguida permanecer com sorte ignoto durante quase três semanas.
“Parabéns com as informações pelas quais Navalny foi localizado”, declarou um porta-voz do Departamento de Estado. “No entanto, permanecemos profundamente inquietos sobre o sorte de Navalny e as suas injustas condições de detenção”, indica no expedido.
No último sábado, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, já havia expressado a preocupação pelo ignorância do paradeiro de Alexei Navalny. “Estamos profundamente preocupados com o paradeiro de Alexei Navalny, que há quase três semanas está sumido no sistema penitenciário da Rússia”, afirmou na ocasião o patrão da diplomacia dos Estados Unidos nas redes sociais. Na mesma mensagem, Blinken fez “mais uma vez” a “libertação imediata” do opositor russo e que o Governo do Presidente Vladimir Putin deixou de “reprimir as vozes independentes na Rússia”.
Os apoiantes do líder oposicionista russo informaram hoje na rede social X que Alexei Navalny está recluso na colónia penitenciária perto da serrania dos Urais, no Ártico, depois de quase três semanas sem qualquer contacto com o mundo exterior. “Encontramos Navalny. Está na colónia prisional número 3 na cidade de Kharp”, disse Kira Iarmych no X (idoso Twitter), indicando que Navalny “está muito” e que o seu jurisconsulto o visitou hoje.
Kharp, uma pequena cidade com uma população de muro de 5.000 habitantes, situada em Yamalo-Nenetsia, uma região remota do setentrião da Rússia, a setentrião do Círculo Polar Ártico, e alberga várias colónias penitenciárias.
Alexei Navalny, ativista anticorrupção, oposicionista e crítico do presidente Vladimir Putin, foi impedido em 2021 e posteriormente réprobo a uma pena de 19 anos de prisão.
Culpado de extremismo, segundo a sentença do tribunal, Navalny deve satisfazer a sua pena numa colónia de “regime próprio”, uma categoria de estabelecimentos onde as condições de detenção são as mais duras e que são normalmente reservadas a presos a satisfazer pena de prisão perpétua e aos detidos mais perigosos. Uma das colónias de “regime próprio” situa-se precisamente em Kharp, a colónia número 18, ou “Coruja Polar”.
Os serviços penitenciários russos admitiram, em 15 de dezembro, que Navalny tinha sido transferido da cárcere de Vladimir, onde cumpriu a pena desde junho de 2022, mas não precisoram o seu novo sorte. Os advogados do opositor, condenados a 30 anos de prisão, não tinham contacto com o seu cliente desde 05 de dezembro e os seus colaboradores lançaram a campanha mundial “Onde está Navalny?”. Em 07 de dezembro, Navalny apelou da cárcere ao voto contra Putin nas eleições de 17 de março próximo.
No sábado, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, manifestou-se preocupado com a falta de informação sobre o desfile de Alexei Navalny e a tragédia ao Kremlin de que o opositor russo foi libertado o quanto antes.
Na mesma mensagem, Blinken desempenhou a “libertação imediata” do opositor russo e que o Governo do Presidente Vladimir Putin deixou de “reprimir as vozes independentes na Rússia”.