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Neste sábado eles estão cumpridos 170 dias desde que seis opositores venezuelanos se refugiaram no Embaixada da Argentina em Caracasonde permanecem asilados desde 20 de março, após a perseguição política levada a cabo pelo regime de Nicolás Maduro.
Apesar de estar sob a proteção de Brasil Desde 1º de agosto, os opositores continuam denunciando um cerco constante por parte das forças de segurança chavistas.
Magali Medaum dos refugiados e gestor de campanha para o Plataforma Unitária Democrática (PUD)expressou por meio de seu relato no X o desgaste que enfrentaram nas últimas horas.
“Exaustivo! Nestas últimas 5 horas, patrulhas, motocicletas e funcionários encapuzados cercam a fachada da embaixada“, expressou, ao denunciar a constante vigilância e pressão que sofrem há meses.
“O que estamos vivenciando é um Estado sem controle, sem lei, sem ordem, nem mesmo no quadro do respeito internacional”Meda observou. Alertou também para a ausência de garantias legais e diplomáticas por parte da ditadura.
A situação na embaixada argentina agravou-se desde agosto, quando Brasil assumiu a custódia das instalações após a expulsão da missão diplomática argentina pelo regime chavista.
Apesar disso, os funcionários do Sebin e do Diretoria de Ações Estratégicas e Táticas (DAET) da Polícia Nacional Bolivariana mantém a embaixada cercada, gerando constantes denúncias de violação da direito internacional já Convenção sobre Asilo Diplomático.
“Eu me pergunto como eles se comportam fora dessas fronteiras, como suas famílias vivem em outros países. Existe um ditado popular: respeitar para ser respeitado”, questionou Meda e pediu que os direitos fundamentais e as leis internacionais sejam respeitados igualmente para todos.
Os seis requerentes de asilo, entre os quais também Pedro Urruchurtu, Omar González e Fernando Martínez Mottolapermanecem sob constante cerco pelas forças do regime. No entanto, a situação piora com o passar dos dias, sem sinais de solução diplomática ou de respeito pelas normas internacionais que deveriam protegê-los.
O Plataforma Unitária Democrática (PUD) e Vender Venezuelao partido liderado por Maria Corina Machadocondenaram repetidamente o cerco dos oponentes, culpando diretamente Nicolás Maduro pelo que qualificam como uma clara violação dos direitos humanos.
Da comunidade internacional, vozes como as do senador dos EUA Rick Scott Exigiram também que a protecção dos requerentes de asilo fosse respeitada e alertaram que não garantir a sua segurança representaria uma violação grave dos acordos diplomáticos.
O Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos juntou-se às vozes que rejeitavam as ações repressivas de Maduro contra a embaixada argentina em Caracas.
“Estas ameaças e ações são completamente contrárias à lei e não são de forma alguma aceitáveis pela comunidade internacional.”, denunciou Almagro em seu relato no X.
O cerco à sede diplomática ocorre logo após o Ministério das Relações Exteriores da Argentina irá incitar o Corte Penal Internacional (CPI) emitir um mandado de prisão contra Maduro e “outros líderes do regime”, após as eleições presidenciais de 28 de julho.
Num comunicado, o governo de Javier Milei descreveu a situação na Venezuela como um agravamento da crise e denunciou a prática de atos que podem constituir crimes contra a humanidade.
“A República Argentina insta o procurador do Tribunal Penal Internacional a solicitar à Câmara de Instrução que emita mandados de prisão contra Nicolás Maduro e outros líderes do regime“, informou o Itamaraty
Por sua vez, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silvareiterou esta sexta-feira que não reconhece o resultado das eleições na Venezuela e insistiu que Nicolás Maduro “tentar”que ganhou essas eleições, denunciado como fraudulento.
“Acho que o comportamento de Maduro é decepcionante”, declarou Lula em entrevista à rádio Difusorano qual ele observou que “No Brasil aprendemos sobre democracia com muito sofrimento“, embora tenha esclarecido que”quando as pessoas são extremistas elas não aceitam isso”.
“Acho que Maduro, como presidente, deveria provar quem foi o escolhido do povo venezuelano, mas não o faz”, lamentou Lula.
(Com informações da EFE)
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