Setembro 19, 2024
A ditadura de Maduro revogou permissão para o Brasil vigiar a Embaixada da Argentina em Caracas
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A ditadura de Maduro revogou permissão para o Brasil vigiar a Embaixada da Argentina em Caracas #ÚltimasNotícias #Venezuela

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Maduro intensifica a perseguição contra a oposição (IMPRENSA PRESIDENCIAL DA VENEZUELA)
Maduro intensifica a perseguição contra a oposição (IMPRENSA PRESIDENCIAL DA VENEZUELA)

A ditadura de Nicolás Maduro informou neste sábado que tomou a decisão de revogar, “imediata” e unilateralmente, a permissão para o Brasil vigiar a Embaixada da Argentina em Caracas.

“A Venezuela é obrigada a tomar esta decisão motivada pelas provas disponíveis sobre a utilização das instalações dessa missão diplomática para o planeamento de atividades terroristas e tentativas de assassinato contra o Presidente Constitucional da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro Moros e contra a República Bolivariana da Venezuela. A vice-presidente executiva, Delcy Rodríguez Gómez, pelos fugitivos da justiça venezuelana que nela permanecem”, diz o texto divulgado pela chancelaria do regime chavista.

A declaração da ditadura chavista
A declaração da ditadura chavista

Minutos depois, o Itamaraty emitiu um breve comunicado no qual garantiu que continuará a cargo da custódia da embaixada argentina em Caracas.

“O governo brasileiro recebeu com surpresa o anúncio do governo venezuelano de que pretende revogar seu consentimento para o Brasil proteger os interesses argentinos na Venezuela. De acordo com as Convenções de Viena sobre Relações Diplomáticas e Consulares, O Brasil permanecerá responsável pela custódia e defesa dos interesses argentinos até que o governo argentino designe outro Estado aceitável para o governo venezuelano desempenhar essas funções”, afirma o texto.

E acrescenta: “Nesse contexto, o governo brasileiro destaca, nos termos das Convenções de Viena, a inviolabilidade das instalações da missão diplomática argentinaque atualmente abriga seis requerentes de asilo venezuelanos, bem como seus bens e arquivos.”

O Itamaraty também se pronunciou após a decisão unilateral do regime venezuelano: “A República Argentina expressa seu reconhecimento à irmã República Federativa do Brasil pela representação dos interesses argentinos na República Bolivariana da Venezuela e aprecia seu compromisso e responsabilidade em garantir pela custódia de propriedades argentinas nesse país. Da mesma forma, denuncia à comunidade internacional que patrulhas dos serviços de inteligência e forças de segurança venezuelanos cercam atualmente a residência oficial em Caracas. Ao mesmo tempo, o regime de Maduro anunciou que revogou unilateralmente a autorização concedida ao Brasil para guardar a propriedade oficial.”

“A República Argentina rejeita esta medida unilateral e alerta o governo venezuelano que deve respeitar a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, que consagra a inviolabilidade das instalações da missão. Qualquer tentativa de intromissão ou rapto dos requerentes de asilo que permanecem na nossa residência oficial será duramente condenada pela comunidade internacional. Ações como estas reforçam a convicção de que os direitos humanos fundamentais não são respeitados na Venezuela de Maduro”, acrescenta o comunicado publicado pela diplomacia argentina.

Policiais do regime cercam a cidade desde a noite de sexta-feira. residência oficial da Embaixada da Argentina em Caracas -sob proteção do Brasil após a expulsão da missão diplomática do país sulista-, onde seis opositores estão refugiados desde Março.

Magalli Medaque foi gestor de campanha para as eleições presidenciais, denunciou que eles estão sem luz e com acesso à sede tomada pelo regime. “6h30. Na Embaixada da Argentina na Venezuela, guardada pelo Brasil, Temos a electricidade cortada e o acesso à sede interditado“, afirmou através da sua conta na rede social X, ao partilhar duas fotografias por si tiradas no interior da sede diplomática.

Continua o cerco das forças chavistas à embaixada argentina em Caracas

Ele Comando com a Venezuelados oponentes Maria Corina Machado e Edmundo González UrrutiaDisse ter denunciado a presença das forças de segurança do regime: “07h35. É assim que amanhece a sede da embaixada argentina em Caracas, cercada por agentes encapuzados e armados do regimeque -além- impedir o acesso a jornalistas embora a rua não esteja fechada.”

Por volta do meio-dia, Pedro Urruchurtucoordenador internacional da Vente Venezuela, denunciou que o cerco à embaixada continuava.

Uma das fotos compartilhadas por Pedro Urruchurtu das forças chavistas sitiando a embaixada argentina em Caracas
Uma das fotos compartilhadas por Pedro Urruchurtu das forças chavistas sitiando a embaixada argentina em Caracas

Além de Meda e Urruchurtuo ex-deputado também é asilado Omar Gonzálezmembro da Voluntad Popular (VV); Claudia MaceroCoordenador de Comunicações VV; Humberto Villaloboscoordenador eleitoral do Comando de Campanha VV; e o ex-ministro Fernando Martínez Mottolaassessor da Plataforma Democrática Unitária (PUD), principal bloco de oposição.

Os seis opositores se refugiaram depois que a Procuradoria Chavista os acusou de diversos crimes, como “conspiração” e “traição à pátria”, entre outros.

No final de julho, este grupo de opositores denunciou que “funcionários de segurança do regime“Eles estavam na periferia do local e procuravam”tome esta sede diplomática”, que eles descreveram como um “violação grave do direito internacional”.

O regime de Maduro cortou o fornecimento de energia elétrica à embaixada argentina em Caracas

A atuação do regime ocorre também em momentos de tensão entre Caracas e Brasília, na sequência das recentes declarações do Presidente brasileiro Lula da Silva, que questionou Maduro após a fraude eleitoral de 28 de julho.

Acho que o comportamento de Maduro é decepcionante“Lula declarou nesta sexta-feira em entrevista à rádio Difusorano qual ele observou que “No Brasil aprendemos sobre democracia com muito sofrimento“, embora tenha esclarecido que”quando as pessoas são extremistas elas não aceitam isso”.

Desde agosto, o Brasil está encarregado da custódia das sedes diplomáticas do Peru e da Argentina na Venezuelabem como o representação de seus interesses e cidadãos no país caribenhoapós a expulsão dos membros de ambas as legações.

Além do Peru e da Argentina, a ditadura de Maduro também exigiu a retirada do Chile, Costa Rica, Panamá, República Dominicana e Uruguai.imediato”de seus representantes, em rejeição de seus“interferência” declarações sobre as eleições presidenciais de 28 de julho, nas quais o chavista foi proclamado vencedor, o que questiona boa parte da comunidade internacional.

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