Setembro 19, 2024
A Human Rights Watch pediu ao Presidente Petro que tomasse uma posição clara sobre o regime de Nicolás Maduro: “Na Venezuela não há democracia”
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A Human Rights Watch pediu ao Presidente Petro que tomasse uma posição clara sobre o regime de Nicolás Maduro: “Na Venezuela não há democracia” #ÚltimasNotícias #Venezuela

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Juanita Goebertus, diretora para as Américas da Human Rights Watch (HRW), instou o presidente Gustavo Petro a adotar uma postura mais forte contra Nicolás Maduro na Venezuela, após as eleições realizadas em julho - crédito EFE/Gustavo Amador
Juanita Goebertus, diretora para as Américas da Human Rights Watch (HRW), instou o presidente Gustavo Petro a adotar uma postura mais forte contra Nicolás Maduro na Venezuela, após as eleições realizadas em julho – crédito EFE/Gustavo Amador

No dia 11 de setembro, foi realizada na Casa de Nariño uma reunião entre a Human Rights Watch (HRW) e delegados do Governo Nacional, que durou mais de duas horas.

Apesar da importância do evento, que aconteceu no Palácio Presidencial, o presidente colombiano não participou do encontro.

Após deixar a reunião, Juanita Goebertus, diretora para as Américas da Human Rights Watch (HRW), instou o presidente Gustavo Petro a tomar uma posição mais forte contra Nicolás Maduro na Venezuela após as eleições realizadas no país vizinho em julho.

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Goebertus sublinhou que, tal como o governo colombiano condenou veementemente o conflito em Gaza, deveria tomar uma posição equivalente contra o regime de Maduro e remeter o caso ao Tribunal Penal Internacional.

Goebertus destacou que, da mesma forma que o governo colombiano condenou veementemente o conflito em Gaza, deveria adotar postura equivalente contra o regime de Maduro e encaminhar o caso ao Tribunal Penal Internacional - crédito EFE/Rodrigo Sura
Goebertus destacou que, da mesma forma que o governo colombiano condenou veementemente o conflito em Gaza, deveria adotar postura equivalente contra o regime de Maduro e encaminhar o caso ao Tribunal Penal Internacional – crédito EFE/Rodrigo Sura

“Pedimos ao Governo colombiano, além de continuar com o seu processo diplomático, que insista na publicação dos resultados eleitorais, insistir na existência de uma supervisão independente, levar também muito a sério o papel que tem assumido noutros cenários, como no caso de Israel e da Palestina, ao exigir que seja feita justiça pelas gravíssimas violações dos direitos humanos que têm sido cometidas cometido aconteceu na Venezuela perante o Tribunal Penal Internacional”, disse Goebertus em frente à Casa de Nariño.

Da mesma forma, disse que no país vizinho da organização não existe democracia. “Temos a oportunidade de mencionar a questão da Venezuela. Para a Human Rights Watch, esta é uma situação extremamente clara; se olharmos para a declaração americana relacionada com a Carta Democrática, é evidente que não há democracia na Venezuela”, disse ele.

A organização de direitos humanos também destacou a importância do governo colombiano, juntamente com outros países da região, responsabilizar o regime de Maduro pela repressão e abusos contra venezuelanos, como uma medida necessária para avançar no sentido da restauração da democracia e do respeito pelos direitos fundamentais na Venezuela.

“Da Human Rights Watch publicamos um relatório muito completo sobre as 24 pessoas que foram assassinadas, depois de 28 de julho pudemos corroborar a participação tanto de agentes estatais venezuelanos como em alguns casos destes chamados coletivos, estes civis armados grupos que operam em conluio com as forças armadas na Venezuela”, explicou Juanita Goebertus sobre o assunto.

E ele acrescentou que: “São crianças até aos 15 anos que perderam a vida pelo simples facto de se manifestarem e afirmarem publicamente que na sua opinião ocorreu uma fraude. É essencial que a Colômbia use toda a sua influência através destes canais diplomáticos para exigir que a justiça seja feita e impulsionar uma transição para a democracia na Venezuela.”

Neste sentido, a Human Rights Watch instou o governo a continuar com o esforço diplomático para exigir a divulgação dos resultados eleitorais no país vizinho e a implementação de observação independente.

Nesse sentido, a Human Rights Watch instou o governo a continuar com o esforço diplomático para exigir a divulgação dos resultados eleitorais no país vizinho e a implementação de uma observação independente - crédito EFE/Mauricio Dueñas Castañeda
Nesse sentido, a Human Rights Watch instou o governo a continuar com o esforço diplomático para exigir a divulgação dos resultados eleitorais no país vizinho e a implementação de uma observação independente – crédito EFE/Mauricio Dueñas Castañeda

A organização, que manifestou o seu apoio à verificação minuciosa dos resultados eleitorais, Também solicitou no seu recente relatório a expansão do acesso ao refúgio e outras formas de protecção internacional para os venezuelanos que são forçados a deixar o seu país. Maduro, cuja vitória foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal em 22 de agostofoi declarado vencedor com 52% dos votos pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que não publicou os registos eleitorais, alegando ter sido vítima de um ataque informático.

Já se passaram mais de trinta dias desde as eleições na Venezuela e, apesar dos incidentes que obrigaram o candidato presidencial Edmundo González a procurar refúgio em Espanha, a Colômbia ainda não adoptou uma posição clara sobre o assunto. E a posição da Colômbia em relação à situação do país vizinho continua a gerar polêmica. Enquanto alguns defendem o presidente pela prudência em todos os movimentos, outros criticam o excesso de diplomacia utilizada.

O opositor venezuelano Edmundo González, exilado na Espanha, em imagem de arquivo. EFE/Ronald Peña R.
O opositor venezuelano Edmundo González, exilado na Espanha, em imagem de arquivo. EFE/Ronald Peña R.

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