Novembro 6, 2024
A oposição venezuelana exigiu a libertação imediata do jornalista Roland Carreño: “Querer mudanças não é crime”
  #ÚltimasNotícias #Venezuela

A oposição venezuelana exigiu a libertação imediata do jornalista Roland Carreño: “Querer mudanças não é crime” #ÚltimasNotícias #Venezuela

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Roland Carreño, jornalista e colaborador do partido político Voluntad Popular
Roland Carreño, jornalista e colaborador do partido político Voluntad Popular
  • O Plataforma Unitária Democrática (PUD) exigiu a libertação imediata de Roland Carreno e todos os presos políticos.
  • Carreño foi preso em agosto por “órgãos de inteligência” do regime Nicolás Maduro.
  • É a segunda prisão de Carreño, depois de ter sido preso em 2020 sob acusação de terrorismo.

O essencial: a oposição venezuelana, representada pelo PUD, exige a libertação de Roland Carreño, colaborador do partido Vontade Populardetido pelo regime de Maduro. De acordo com o partido Vender Venezuelaexistem 164 presos políticos que incluem antigos funcionários e líderes políticos. Esta é a segunda vez que Carreño é preso; Ele foi libertado da prisão em 2022 após acordo entre a oposição e a ditadura. As detenções geraram tensões após a reeleição fraudulenta de Maduro, enquanto familiares dos presos faziam vigílias pedindo justiça. O ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, afirma que não há presos políticos, algo que o antichavismo rejeita.

A oposição venezuelana exigiu a libertação imediata do jornalista Roland Carreño (EFE/Ronald Peña R)
A oposição venezuelana exigiu a libertação imediata do jornalista Roland Carreño (EFE/Ronald Peña R)

O Plataforma Unitária Democrática (PUD), maior coligação de oposição na Venezuela, exigiu este sábado a libertação imediata de Roland Carrenojornalista e colaborador do partido Vontade Popular (VP), detido em agosto pelo “corpo de inteligência do regime de Nicolás Maduro”.

A PUD, através de comunicado na rede social presos políticosque a organização Vente Venezuela – liderada pela oposição Maria Corina Machado– valor em 164.

Querer mudanças para a Venezuela não é crime. Fazer política não é crime“, expressou o PUD em sua mensagem, ao mesmo tempo em que destacou a contínua repressão enfrentada pelo antichavismo no país.

A detenção de Carreño ocorre num contexto de crescente tensão política após a fraude eleitoral de 28 de Julho perpetrada pelo Chavismo, que foi amplamente condenada por observadores internacionais.

Não é a primeira vez que Roland Carreño é preso. Ele 26 de outubro de 2020foi preso acusado de financiamento do terrorismo, conspiração e tráfico ilícito de armas de guerra.

Mais tarde, ele foi libertado da prisão em 18 de outubro do ano passado, graças a um acordo alcançado em Barbados entre a ditadura e o PUD. No entanto, a recente detenção, que se segue às controversas eleições de Julho, desencadeou uma nova onda de alegações de repressão.

A prisão de Carreño ocorre num contexto de crescente tensão política após a fraude eleitoral de 28 de julho perpetrada pelo chavismo (EFE/Miguel Gutiérrez)
A prisão de Carreño ocorre num contexto de crescente tensão política após a fraude eleitoral de 28 de julho perpetrada pelo chavismo (EFE/Miguel Gutiérrez)

As forças da ditadura chavista prenderam mais de 2.400 pessoas desde as eleições. Estas detenções foram realizadas tanto em protestos contra a questionada vitória de Maduro como em operações policiais e militares. O regime alegou que se tratou de um golpe fracassado contra ele, mas os opositores denunciam um esforço sistemático para silenciar a dissidência.

Na sexta-feira passada, familiares dos detidos realizaram uma vigília perto do Prisão de Tocuyitono estado de Carabobo, apelando à libertação de todos os presos políticos.

Em resposta às críticas o chanceler da ditadura Yvan Gilgarantiu que “Venezuela está livre de presos políticos”, declaração que foi imediatamente rejeitada por setores antichavistas e defensores dos direitos humanos.

Nesse sentido, o Instituto Imprensa e Sociedade (Ipys Venezuela) denunciou que “repressão e censura são cotidianas” e apelou a ações concretas para combater a impunidade.

Os crimes contra a imprensa não atacam apenas os jornalistas, mas também o nosso direito de ser informado”Ipys estressou.

As organizações sindicais e as ONG não ficaram de fora das denúncias. No âmbito de Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistaso Colégio Nacional de Jornalistas (CNP) exigiu a libertação dos profissionais de comunicação que foram presos.

As forças da ditadura chavista prenderam mais de 2.400 pessoas desde as eleições. Estas detenções foram realizadas tanto em protestos contra a questionada vitória de Maduro como em operações policiais e militares.
As forças da ditadura chavista prenderam mais de 2.400 pessoas desde as eleições. Estas detenções foram realizadas tanto em protestos contra a questionada vitória de Maduro como em operações policiais e militares.

Segundo o CNP, desde agosto tem havido uma “escalada brutal e sistemática de repressão” contra jornalistas e qualquer pessoa que se atreva a desafiar a narrativa oficial.

O Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) também manifestou a sua preocupação com o aumento dos ataques à imprensa, destacando que o regime chavista “continua a ofuscar os poucos vestígios restantes de liberdade de imprensa e expressão”.

Este ano, pelo menos 14 jornalistas foram presos, nove deles após as eleições, tornando o jornalismo uma profissão de alto risco na Venezuela.

“Exigimos justiça para os jornalistas vítimas de detenções arbitrárias, assédio e ameaças diretas”, afirmou a ONG Espacio Público.

(Com informações da EFE)

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