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Celso Amorim, assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, expressou que manterá cautela quanto ao veto à Venezuela no grupo BRICS.No entanto, considera que a reação do regime de Nicolás Maduro é desproporcional.
“A reação à não entrada da Venezuela no Brics é totalmente desproporcional”Amorim afirmou durante audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, em Brasília.
“Houve acusações contra o próprio presidente Lula e contra o Itamaraty”, acrescentou.
Maduro atacou autoridades do Ministério das Relações Exteriores do Brasil na segunda-feira pelo veto na semana passada na Rússia na cúpula do bloco, que o Brasil co-fundou em 2009.
“O Itamaraty é uma potência dentro do poder do Brasil há muitos anos (…). Sempre conspirou contra a Venezuela”disse Maduro, que no entanto evitou culpar Lula da Silva diretamente.
A razão do bloqueio foi que o Brasil considera que “neste momento a Venezuela não contribui para um melhor funcionamento dos BRICS”, que inclui também China, Índia, Rússia, África do Sul e outros quatro países, disse Amorim.
No sábado, o procurador-geral Tarek William Saab colocou em dúvida o acidente doméstico sofrido por Lula, chamando-o de “álibi” para justificar sua ausência na cúpula do BRICS.
Antigo aliado de Maduro e de seu antecessor, o falecido Hugo Chávez, Lula se distanciou do presidente venezuelano desde sua questionada reeleição em 28 de julho, que a oposição denunciou como fraudulenta.
Amorim sustentou que poucos dias depois das eleições, Maduro prometeu divulgar o escrutínio detalhado do voto, mas isso ainda não aconteceu.
“Esse e outros factores criaram desconforto” nas relações bilaterais, afirmou.
“Se a Venezuela é uma ditadura? Acho que hoje somos muito críticos em relação à Venezuela, mas não creio que seja um desporto lucrativo classificar países”, acrescentou.
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