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CARACAS.- O regime de Nicolás Maduro A tensão aumentou esta quarta-feira com que foi um de seus últimos aliados na região, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil.
Venezuela Ele convocou seu embaixador no Brasil para consultas na quarta-feira e ao mesmo tempo convocou o encarregado de negócios brasileiro a Caracas por “interferência e declarações rudes”. de porta-vozes do governo de Brasília, segundo nota do Itamaraty da Venezuela, em meio à crise desencadeada pelo veto de entrada brasileiro Da Venezuela aos Brics e as questões sobre a reeleição do presidente Nicolás Maduro em julho.
“Informa-se a comunidade nacional e internacional que, seguindo instruções do Presidente Nicolás Maduro Moros, foi decidido convocar consultas, imediatamente, ao embaixador Manuel Vadell“, disse um comunicado do Ministério das Relações Exteriores, no qual também indicou que o encarregado de negócios brasileiro em Caracas foi convocado.
“Denunciamos o comportamento irracional dos diplomatas brasileiros, que, contrariando a aprovação dos demais membros do Brics, assumiram uma política de bloqueio“acrescentou o texto.
A declaração venezuelana também expressou o “mais firme repúdio às recorrentes declarações intervenientes e grosseiras de porta-vozes autorizados pelo governo brasileiro”, com destaque para o ex-chanceler Celso Amorimassessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em política externa e enviado brasileiro nas eleições na Venezuela.
Amorim explicou hoje em dia que o veto brasileiro no Brics respondeu à Venezuela “quebrou a confiança” dada a falta de escrutínio transparente nestas eleições, que a oposição afirma ter vencido.
O anúncio do Itamaraty é o capítulo mais recente de uma impasse entre os dois países e que vem crescendo desde O Brasil insistiu perante o governo do presidente Nicolás Maduro que deveria mostrar os registros eleitorais que endossam a vitória que as autoridades proclamaram após as eleições presidenciais de 28 de julho.
Amorín “dedicou-se impertinentemente a emitir juízos de valor sobre processos que só correspondem aos venezuelanos e às suas instituições democráticas, o que constitui “uma agressão constante, que prejudica as relações políticas e diplomáticas entre os Estados”, acrescentou o comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Venezuela.
Jorge Rodríguez, presidente do parlamento venezuelano, dominado pelo partido no poder, foi mais longe e disse em comunicado que proporá que a Assembleia Nacional declare Celso Amorim persona non grata.
O Brasil não reconheceu a reeleição de Maduro em 28 de julho, assim como os Estados Unidos, a União Europeia e boa parte dos governos da América Latina.
Na segunda-feira passada, Maduro instou Lula – um antigo aliado desde os tempos de seu antecessor, Hugo Chávez – a se manifestar sobre o veto nos Brics.
O bloco Brics nasceu em 2009 com quatro membros – Brasil, Rússia, Índia e China – e posteriormente expandiu-se com África do Sul, Egipto, Irão, Etiópia e Emirados Árabes Unidos. A Argentina havia solicitado entrada durante o governo de Alberto Fernández, mas o governo de Javier Milei rejeitou a possibilidade de entrar.
Amorim disse nesta terça-feira perante o Congresso brasileiro que A Venezuela reagiu de forma desproporcional.
O Brasil mantém desde agosto a custódia da residência do embaixador argentino em Caracas após a expulsão de seus diplomatas pelo governo Maduro. Seis colaboradores do líder da oposição permanecem refugiados naquela residência desde março. Maria Corina Machado.
Agências AFP e Reuters
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