Setembro 21, 2024
A vice-presidente Francia Márquez deu declaração polêmica sobre fraude eleitoral na Venezuela: “Não sei quem ganhou, porque não estou nesse país”
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A vice-presidente Francia Márquez deu declaração polêmica sobre fraude eleitoral na Venezuela: “Não sei quem ganhou, porque não estou nesse país” #ÚltimasNotícias #Venezuela

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A vice-presidente apresentou sua posição sobre a situação democrática no país vizinho – crédito Reuters
A vice-presidente apresentou sua posição sobre a situação democrática no país vizinho – crédito Reuters

As eleições presidenciais na Venezuela, realizadas no domingo, 28 de junho de 2024, tornaram-se o centro das conversas em muitos países que questionam a suposta vitória de Nicolás Maduro.

Através de cartas abertas, declarações oficiais e declarações públicas nos meios de comunicação social, formadores de opinião, funcionários e servidores públicos manifestaram o seu descontentamento com os resultados que, à luz deles, apoiados por organizações de observação, vêem uma fraude eleitoral de grande magnitude, face da oposição de Edmundo González e María Corina Machado.

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Numa entrevista concedida a jornalistas do Rádio W A vice-presidente Francia Márquez, que também era responsável pela pasta de Igualdade e Equidade, decidiu manifestar a sua posição e análise sobre o assunto, uma vez que não tinha falado publicamente sobre a situação que levou a uma crise no país vizinho.

Quando questionado “para você, quem ganhou na Venezuela?”, ele expressou que não pode ser “entrar nessa discussão”, alegando que “não sei quem ganhou porque não estou naquele país”.

Fotografia de manifestantes durante confrontos entre opositores e membros da Guarda Nacional Bolivariana (GNB), por causa dos resultados das eleições presidenciais, em Caracas - crédito Henry Chirinos/EFE
Fotografia de manifestantes durante confrontos entre opositores e membros da Guarda Nacional Bolivariana (GNB), por causa dos resultados das eleições presidenciais, em Caracas – crédito Henry Chirinos/EFE

Ele também disse que respeitava “a decisão do povo”. Portanto, a respeito das graves diferenças que se têm notado com os resultados das urnas, a responsável indicou que acredita que “a Venezuela tem que discutir internamente e chegar a um acordo entre as partes, priorizando especialmente o bem-estar dos venezuelanos”. ”

Desta forma, relatou a situação de violência histórica na Colômbia, com especial ênfase no departamento de Cauca, para destacar uma semelhança com os acontecimentos agressivos ocorridos naquele país.

“Para a Venezuela, primeiro, que não se torne um país violento, violência interna como a que tivemos aqui na Colômbia, onde todos perdemos como sociedade. Em segundo lugar, que possam resolver os seus problemas políticos de forma democrática”, continuou ele.

“Tudo o que quero é o melhor para a Venezuela, para o povo venezuelano que está sofrendo, porque no final das lutas os políticos vencem, mas não são eles que sofrem as consequências. Quem sofre as consequências são as pessoas comuns, são as pessoas mais vulneráveis. Só desejo que a Venezuela não se torne um país violento”, afirma Francia Márquez.

Francia Márquez destacou que respeita os processos democráticos do país vizinho e apoia a ideia de uma discussão interna, sem violência – crédito Colpresa
Francia Márquez destacou que respeita os processos democráticos do país vizinho e apoia a ideia de uma discussão interna, sem violência – crédito Colpresa

Na terça-feira, 13 de agosto, Márquez participou na sessão plenária da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) em Nova Iorque para assinar a resolução que proclama o dia 25 de julho como o Dia Internacional das Mulheres Afro-Latino-Americanas, Afro-Caribenhas e da Diáspora. Conforme informou a Vice-Presidência da Colômbia, a data será utilizada para organizar eventos e agendas ao redor do mundo que celebrem e reconheçam as contribuições dessas mulheres para a sociedade e tomem medidas para defender seus direitos e melhorar sua qualidade de vida.

Márquez Mina viajou para Nova York, como um dos organizadores da comemoração - crédito Carlos Ortega/EFE
Márquez Mina viajou para Nova York, como um dos organizadores da comemoração – crédito Carlos Ortega/EFE

A iniciativa, que conta com o co-patrocínio formal de diversas delegações de países de África, das Caraíbas, da América Latina, da Europa e da Ásia, faz parte de um esforço colectivo para enfrentar a discriminação racial e a xenofobia, com elementos centrais da Declaração de Durban de 2001. Na declaração do vice-presidente, foi destacado o protagonismo que Márquez Mina desempenhou nesta proposta, lançada em 2023 em conjunto com a representação diplomática da Colômbia em Nova Iorque e com uma aliança estratégica com o Brasil.

A cerimónia na ONU culminará com a aprovação da resolução adoptada por consenso, após um notável processo de consulta entre delegações de todas as regiões. Segundo a Vice-Presidência, a aprovação final deste texto foi alcançada em meados de julho, como um passo relevante para a inclusão e a justiça para as mulheres afrodescendentes em todo o mundo.

Por sua vez, a ONU reconheceu que Márquez liderou outros processos sociais e políticos que enriqueceram o seu papel como defensora dos direitos humanos e dos afrodescendentes.

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