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Caracas, 8 de novembro (EFE).- Familiares de detidos na Venezuela concluíram nesta sexta-feira uma vigília de oração perto da prisão de Tocorón, no estado de Aragua (norte), onde exigiram a “plena liberdade” dos “presos políticos relatados”. a organização não governamental Comitê para a Liberdade dos Presos Políticos.
Através da denúncia de “fraude” da oposição maioritária no resultado oficial das eleições presidenciais, que deram a reeleição a Nicolás Maduro.
Os manifestantes acenderam na noite de quinta-feira velas brancas com as quais formaram a palavra ‘liberdade’ e ergueram cartazes com fotos de seus entes queridos, além de levantarem mensagens como “Natal sem presos políticos em Tocorón”.
Esta prisão, além daquela conhecida como Tocuyito (estado de Carabobo), foi intervencionada no ano passado pelo Governo numa operação contra gangues criminosas – entre elas o ‘Trem Aragua’ – que operavam a partir destas e de outras prisões do país.
Este ano, foram convertidos em centros de detenção de “segurança máxima” para prender “todos os guarimberos (manifestantes violentos)”, disse Maduro em agosto passado, depois do início dos protestos, que deixaram, segundo dados oficiais, mais de 2.400 detidos e 27 mortes.
Na quinta-feira, cerca de vinte pessoas concentraram-se em frente ao Palácio da Justiça de Caracas, onde pediram ao presidente uma “medida de graça” pela liberdade “plena e imediata” dos seus familiares, também detidos após as eleições presidenciais.
A ONG Fórum Penal contabiliza um total de 1.958 presos por motivos “políticos” – a grande maioria detidos após as eleições – dos quais 69 são menores, com idades entre os 14 e os 17 anos, segundo a organização.
(c) Agencia EFE
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