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Caracas, 11 nov (EFE).- O líder da maior coligação de oposição na Venezuela, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), César Pérez Vivas criticou esta segunda-feira o “silêncio” do presidente, Nicolás Maduro, após o seu homólogo colombiano, Gustavo Petro, rejeitou publicamente a decisão de privatizar a Monómeros, empresa estatal venezuelana instalada no país andino.
“Nicolás Maduro permanece calado diante da revelação do presidente Gustavo Petro”, disse o ex-governador do estado de Táchira (fronteira com a Colômbia) na rede social
Petro publicou nos Estados Unidos acusado de conspiração para lavagem de dinheiro – para “vender e privatizar” Monómeros.
O presidente colombiano destaca na carta que, há mais de cinco décadas, a empresa beneficia agricultores dos dois países com a produção e venda de insumos agrícolas a “preço justo” e, atualmente, garante a “milhões de famílias” a produtividade das suas terras, razão pela qual – adverte – a sua privatização “implicará preços mais elevados dos produtos”.
Da mesma forma, continua, obrigará os produtores a “depender dos produtos estrangeiros e do preço dos insumos agrícolas no mercado internacional”.
“Não há dúvida de que esta decisão pode condenar à pobreza e à fome milhões de pessoas que representam a base da soberania alimentar na nossa região. Por esta razão, quero convidá-los a reconsiderar a privatização da empresa que deu e pode continuar fornecendo apoio a milhões de famílias em nossos países”, acrescenta Petro na carta.
Maduro, cujo Governo afirma manter canais de comunicação constantes com o Executivo colombiano, não se referiu publicamente ao assunto e não se sabe se conversou com o seu homólogo nos últimos dias.
Pérez Vivas, que integra a Plataforma Democrática Unitária (PUD), lamentou que na Venezuela não exista um Parlamento – atualmente controlado pelo chavismo – que “abra uma investigação e promova um debate para conhecer os bastidores desta negociação opaca”. .”
“Tempos de escuridão, de corrupção, enfim, tempos de ditadura”, acrescentou o antichavista.
Em setembro de 2022, um mês após a retoma das relações bilaterais, o Governo de Maduro comemorou ter recuperado o controlo de Monómeros, que estava nas mãos do oposicionista Juan Guaidó desde 2019, a quem o então presidente colombiano Iván Duque reconheceu como “presidente interino”. do país caribenho.
(c) Agencia EFE
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