Setembro 22, 2024
Argentina e seis outros países pedem à ONU que investigue ‘graves violações de direitos’ na Venezuela
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Argentina e seis outros países pedem à ONU que investigue ‘graves violações de direitos’ na Venezuela #ÚltimasNotícias #Venezuela

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Argentina, Canadá, Chile, Equador, Guatemala, Paraguai e Uruguai pediram na sexta-feira ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra que investigue “graves violações” na Venezuela que podem constituir crimes contra a humanidade.

Todas as sete nações lançaram um “apelo sério ao Conselho de Direitos Humanos da ONU para que o governo da Venezuela pare com a repressão intensificada após a última eleição e investigue graves violações de direitos humanos, que podem ser consideradas crimes contra a humanidade”, diz um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores do Equador.

Denunciando os resultados divulgados pelo governo venezuelano após as disputadas eleições de 28 de julho, eles solicitaram ainda “uma verificação imparcial dos resultados eleitorais” e “a libertação imediata dos detidos arbitrários”.

Sem publicar números detalhados da votação, conforme determinado por lei, as autoridades eleitorais atribuíram a vitória nas eleições gerais ao presidente Nicolás Maduro.

No entanto, a oposição afirma que seu candidato Edmundo González Urrutia, que buscou asilo na Espanha, foi o verdadeiro vencedor, com cerca de 60% dos votos.

O comunicado apresentado pelo Equador em nome dos outros seis países criticou “a falta de independência” do Conselho Nacional Eleitoral e do Tribunal Supremo da Venezuela por considerarem que suas ações “pioraram a situação dos direitos humanos naquele país”.

Uma repressão aos protestos que se seguiram ao anúncio da reeleição de Maduro deixou pelo menos 27 mortos e 192 feridos. Cerca de 2.400 pessoas foram presas, de acordo com fontes oficiais.

Um relatório da Missão Internacional Independente de Investigação de Fatos sobre a República Bolivariana da Venezuela, elaborado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU em setembro de 2019, examinou a situação do país entre 1º de setembro de 2023 e 31 de agosto de 2024. Por meio de centenas de entrevistas e documentos, ele alegou que violações de direitos humanos – incluindo crimes contra a humanidade – eram parte de um “plano coordenado” para “silenciar” a oposição.

“Não são atos isolados ou aleatórios”, alega o texto, destacando a “brutalidade da repressão” que as nações alegam ter gerado um “clima de medo generalizado” na nação problemática.

Uma preocupação

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, expressou preocupação na sexta-feira ao PMaduro sobre supostas violações de direitos humanos na Venezuela, em sua primeira conversa telefônica desde a disputada eleição presidencial.

Os líderes discutiram a precária situação política no país, e Guterres “expressou preocupação com relatos de violência pós-eleitoral e alegações de violações de direitos humanos”, disse o porta-voz do chefe da ONU, Stephane Dujarric, em um briefing diário.

Guterres “enfatizou a necessidade de resolver qualquer disputa política pacificamente, por meio de um diálogo genuíno e inclusivo”, disse o porta-voz, acrescentando que o secretário-geral “tomou nota” da posição de Maduro sobre a situação.

O líder venezuelano, por sua vez, disse que os dois conversaram por 15 minutos e que ele explicou “a luta que estamos travando contra o fascismo” e o “diabo” — palavras que ele usa rotineiramente para descrever o movimento de oposição que busca tirá-lo do poder.

Poucas horas após o fechamento das urnas no dia da eleição, o conselho eleitoral do CNE, alinhado ao regime, declarou Maduro o vencedor com 52% dos votos expressos.

A oposição imediatamente protestou e dezenas de países se recusaram a reconhecer a reivindicação de Maduro a um terceiro mandato de seis anos, a menos que o CNE publicasse um detalhamento dos votos, o que não aconteceu.

– TIMES/AFP

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