Novembro 2, 2024
Ativista venezuelano foi detido “arbitrariamente” durante 200 dias, denuncia sua esposa
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Ativista venezuelano foi detido “arbitrariamente” durante 200 dias, denuncia sua esposa #ÚltimasNotícias #Venezuela

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Caracas, 1º de novembro (EFE).- O ativista e jornalista venezuelano Carlos Julio Rojas cumpriu 200 dias de detenção, segundo denunciou sua esposa, Francy Fernández, nesta sexta-feira, através de um comunicado de imprensa, de “forma arbitrária” na sede do Serviço de Inteligência Bolivariana (Sebin), em Caracas, onde permanece – garantiu – “sem direito à defesa (privada)”.

Por sua vez, o advogado do activista, Eduardo Torres, exigiu que fosse garantido o “devido processo” e o direito à nomeação de defesa privada, que o “acesso aos autos” para conhecer “as acusações”, e assim poder prosseguir com representação judicial do detido.

O jornalista foi detido no dia 15 de abril e acusado, segundo o procurador-geral, Tarek William Saab, dos crimes de associação, terrorismo, conspiração, instigação à prática de crime e tentativa de homicídio.

A tentativa de assassinato de que é acusado deve-se, segundo as autoridades, ao facto de estar supostamente ligado a um plano de assassinato do chefe de Estado, Nicolás Maduro, durante a cerimónia de registo da sua candidatura, no dia 25 de março, em tendo em vista as eleições presidenciais, que se realizaram em 28 de julho.

Saab explicou que o jornalista faz parte do Vente Venezuela (VV), partido fundado e liderado pela líder da oposição María Corina Machado, e garantiu que recebeu ordens do ex-deputado para gerar protestos violentos no país.

VV estima que mais de 150 políticos da oposição foram detidos “arbitrariamente”, incluindo líderes nacionais e pessoas que ocupavam cargos eleitos quando foram detidos.

O grupo, bem como diversas ONG, asseguram que não cometeram nenhum crime, razão pela qual – insistem – estão detidos por motivos de consciência, enquanto o ministro dos Negócios Estrangeiros venezuelano, Yván Gil, assegurou recentemente que o país caribenho está “livre de presos políticos”, declaração criticada pelo antichavismo e por diversos setores sociais, bem como pelos familiares dos presos. EFE

rbc/sb/afcu

(c) Agencia EFE

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