Setembro 18, 2024
Borrell descreve o Governo da Venezuela como um “regime ditatorial e autoritário”, em entrevista à Telecinco
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Borrell descreve o Governo da Venezuela como um “regime ditatorial e autoritário”, em entrevista à Telecinco #ÚltimasNotícias #Venezuela

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(CNN espanhol) – O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, afirmou que o Governo de Nicolás Maduro “é um regime ditatorial e autoritário”, em declarações à rede espanhola Telecinco.

“Na Venezuela há mais de 2.000 pessoas detidas após as eleições, o líder da oposição teve que fugir e os partidos políticos estão sujeitos a mil limitações nas suas ações”, declarou o responsável.

Borrell acrescentou que “a Venezuela convocou eleições, mas não era uma democracia antes e muito menos depois”.

Nicolás Maduro discursa durante comício em Caracas em 28 de agosto de 2024. (Foto: PEDRO RANCES MATTEY/AFP via Getty Images)

As declarações do responsável europeu surgem uma semana depois de o candidato Edmundo González Urrutia ter chegado a Espanha, onde lhe foi oferecido asilo político após ter recebido um mandado de detenção contra ele na Venezuela por alegados crimes relacionados com a publicação de resultados eleitorais num site, acusações ele negou repetidamente.

Edmundo González reúne-se com Felipe González e Mariano Rajoy, ex-presidentes do Governo da Espanha

Desde a noite de 28 de julho, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) proclamou Maduro vencedor, declaração ratificada semanas depois pelo Supremo Tribunal de Justiça (TSJ). No entanto, até ao momento não foram publicadas as actas das eleições discriminadas por estação de voto, medida que vários países consideram necessária para tornar o concurso transparente.

Anteriormente, Borrell observou que a chegada de González à Espanha marcou um “dia triste para a democracia”.

“Diante da repressão, da perseguição política e das ameaças diretas à sua segurança e liberdade, depois de ter recebido hospitalidade na residência holandesa em Caracas até 5 de setembro, o líder político e candidato presidencial Edmundo González, teve que solicitar asilo político e tomar posse. aproveitar a proteção que a Espanha lhe ofereceu”, disse Borrell em comunicado.

“Edmundo González, segundo cópias da ata publicamente disponível, seria o candidato presidencial que venceria as eleições por ampla maioria. Numa democracia, nenhum líder político deveria ser forçado a procurar asilo noutro país”, acrescentou.

A União Europeia não reconhece a legitimidade do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que reivindicou a vitória nas disputadas eleições presidenciais de julho, indicou Borrell no final de agosto.

“Não podemos aceitar a legitimidade de Maduro como presidente eleito. “O conselho decidiu que Maduro não tem legitimidade democrática como presidente”, disse Borrell numa conferência de imprensa após uma reunião informal de ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia.

“Ele continuará a ser presidente de facto, sim, de facto, mas negamos a legitimidade democrática com base num resultado que não pode ser verificado”, acrescentou Borrell.

–Com reportagem de Eve Brennan da CNN.

A postagem que Borrell descreve o governo da Venezuela como um “regime ditatorial e autoritário”, em entrevista à Telecinco apareceu pela primeira vez na CNN.

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