Setembro 20, 2024
Câmara dos Deputados reconheceu Edmundo González como presidente da Venezuela: esta foi a votação
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A Câmara dos Deputados da Colômbia reconheceu Edmundo González como presidente da Venezuela - crédito EFE - REUTERS
A Câmara dos Deputados da Colômbia reconheceu Edmundo González como presidente da Venezuela – crédito EFE – REUTERS

Com 85 votos a favor e 27 contra, a Câmara dos Deputados aceitou na segunda-feira, 16 de setembro de 2024, a proposta do deputado Andrés Forero, do Centro Democrático, e reconheceu como presidente o candidato da oposição Edmundo González Urrutia, hoje exilado na Espanha. legítimo da Venezuela; após as eleições realizadas em 28 de julho no país vizinho e nas quais o ditador Nicolás Maduro foi declarado vencedor.

De acordo com o que afirmou o autor desta iniciativa, que recebeu apoio majoritário na corporaçãoo que se busca é que o presidente da República, Gustavo Petro, faça o mesmo: e também se manifestar no sentido de endossar González como líder eleito dos venezuelanos e, da mesma forma, rejeitar a suposta fraude cometida pelo chefe do Regime.

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“A Câmara acaba de rejeitar a fraude cometida nas eleições presidenciais na Venezuela e condenou as claras violações dos direitos humanos que o regime de Nicolás Maduro está a cometer”expressou Forero, dando sua parcela de vitória após obter esta declaração; ao contrário daqueles que se manifestaram contra a medida, pois a descreveram como uma ação intervencionista nos assuntos das pessoas do outro lado da fronteira. Embora lamentasse, claro, a posição de alguns dos seus colegas.

O deputado Andrés Forero aplaudiu o fato de a grande maioria dos membros da Câmara apoiar sua proposta de reconhecer Edmundo González como presidente da Venezuela – crédito @AForeroM/X

Por sua vez, Juan Espinal, do Centro Democrático, pediu aos colombianos que levem em conta quem são os que rejeitam uma proposta que procura rejeitar a ditadura de Maduro. “Todos vieram por meios democráticos e certamente os da extrema esquerda querem ajudar o regime a acabar com o pouco que resta do país”, disse o deputado, que pediu sanções sociais para quem o apoia.

“A falta de liberdade e de democracia na Venezuela afeta seriamente a estabilidade, a segurança e o desenvolvimento harmonioso da Colômbia. Por esta razão, a Câmara dos Representantes não pode ficar indiferente à notória fraude eleitoral perpetrada pelo regime de Nicolás Maduro nas eleições do passado dia 28 de Julho e não pode permanecer cúmplice em silêncio face à perseguição sistemática a que as figuras da oposição política , liderado por Maria Corina Machado e Edmundo González”, dizia a proposição.

Com este modelo, A Câmara colocou em votação o que foi proposto pelo Deputado Forero e por maioria de votos rejeitou o que foi chamado de “flagrante desconhecimento da vontade popular expressa nas urnas”. E, consequentemente, convidou o presidente da nação a falar a favor da aspiração de González, que teve que deixar a Venezuela devido a ameaças contra sua vida.

Edmundo González, junto com María Corina Machado, apresentou ao mundo os recordes que comprovariam que obteve a vitória nas eleições de 28 de julho na Venezuela - crédito Jimmy Villalta/Europa Press
Edmundo González, junto com María Corina Machado, apresentou ao mundo os recordes que comprovariam que obteve a vitória nas eleições de 28 de julho na Venezuela – crédito Jimmy Villalta/Europa Press

Entre os que votaram contra, nomes como a do presidente da Câmara, Jaime Raúl Salamanca, do Partido Aliança Verde; bem como os representantes Alejandro Toro, Gabriel Becerra, Jorge Ocampo, María Fernanda Carrascal, Alirio Uribe e Agmeth Escaf, do Pacto Histórico, que rejeitaram integralmente a iniciativa; ao qual se juntaram outros congressistas do partido U, liberais e outros verdes.

“Votei negativamente nesta proposta que obriga o presidente Petro a dizer quem é o presidente da Venezuela. Votei negativo porque isso não é um poder do presidentee o que pretendem é intervir nos assuntos internos de outro país, o que viola a soberania de cada nação. Isto vai contra toda a ordem jurídica”, argumentou o deputado Toro a seu favor, que apesar disso deixou claro que respeita os direitos humanos. AH.

O deputado da Câmara Alejandro Toro explicou porque votou negativamente na proposta de reconhecimento de Edmundo González como presidente da Venezuela – crédito @AlejoToroAnt/X

Porque cuidado com isso 75 representantes à Câmara se abstiveram de participar da sessãoconforme registros disponibilizados pela entidade; já que apenas 112 votos foram relatados dos 187 esperados. Trata-se de uma questão que tem sido tratada de forma particular pelo Governo, que aposta no diálogo com o ditador para encontrar, segundo Petro, soluções para a crise política na Venezuela.

Será preciso ver qual será a resposta do chefe de Estado a esta determinação da Câmaraque abre um precedente no poder legislativo sobre qual deve ser o caminho a seguir em matéria diplomática pela atual administração: a mesma que não rejeitou as múltiplas detenções feitas por Maduro de líderes da oposição no seu território.

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