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A Venezuela afirmou nesta quinta-feira (24/10/2024) que o Brasil vetou sua entrada no BRICS durante a cúpula realizada na cidade russa de Kazan, em ato que considerou uma “agressão” e “gesto hostil”.
O país contou com “apoio e respaldo dos países participantes desta cúpula para a formalização de sua adesão a esse mecanismo de integração”, mas “a representação do Itamaraty, liderada pelo embaixador Eduardo Paes Saboia, decidiu manter o vetar que (o ex-presidente Jair) Bolsonaro aplicou à Venezuela durante anos”, disse o Ministério das Relações Exteriores de Caracas em um comunicado.
Esta ação “constitui uma agressão contra a Venezuela e um gesto hostil”, continuou o Itamaraty, que também qualificou o veto de “inexplicável e imoral”.
A relação entre o Brasil e a Venezuela tornou-se azeda e distante após as eleições presidenciais de 28 de julho, nas quais a reeleição de Nicolás Maduro foi proclamada em meio a alegações de fraude.
O seu homólogo Luiz Inácio Lula da Silva tem insistido na divulgação detalhada dos registos eleitorais. O resultado eleitoral é acusado de fraudulento pela oposição majoritária e questionado por diversos governos, inclusive o de Lula.
O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e conselheiro do Governo brasileiro Celso Amorín tinha antecipado que o Governo de Luiz Inácio Lula da Silva não promoveria a entrada da Venezuela nos BRICS, fundados em 2009 por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A Venezuela busca há meses ser um membro ativo do bloco. Maduro viajou para Kazan para se reunir com parceiros do BRICS e o presidente russo, Vladimir Putin, expressou seu apoio.
jc (afp, efe)
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