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O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, considerou esta segunda-feira que a libertação de uma centena de prisioneiros na Venezuela foi uma “boa notícia”, embora tenha acrescentado que nenhuma destas pessoas deveria ter sido detida.
“A boa notícia é que hoje o governo venezuelano libertou alguns presos políticos. Isso é uma boa notícia. Em primeiro lugar, nenhum deles merece ter sido detido”, disse Borrell no final de uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da UE.
“Nenhum deles merecia estar na prisão nem por um único dia. Mas é uma boa notícia que [el presidente, Nicolás] Maduro libertou muitos presos políticos e presos”, acrescentou.
Borrell acrescentou que da UE “continuaremos a pedir a libertação daqueles que permanecem sob custódia, em particular dos cidadãos europeus detidos sob falsas acusações”.
A ONG Foro Penal, que atua em defesa dos que chama de “presos políticos”, registou a libertação de 131 pessoas, detidas devido aos protestos que eclodiram após as recentes eleições presidenciais.
“Confirmamos 131 [excarcelaciones]mas continuamos recebendo dados”, disse à AFP Gonzalo Himiob, diretor e vice-presidente da ONG.
Entre os liberados estão 10 adolescentes.
O Ministério Público anunciou na véspera que 225 medidas de liberdade foram “concedidas e executadas” após revisão de casos ligados aos protestos.
Entretanto, Borrell reafirmou que a UE não reconhece a legitimidade do governo Maduro e observou que o opositor Edmundo González venceu as eleições presidenciais “de acordo com a informação disponível”.
Por isso, o Conselho Europeu (que representa os países do bloco) trabalhará para “rever o sistema de sanções, de modo a aplicá-lo não aos venezuelanos, mas aos seus líderes”, acrescentou.
Ahg/mb
AFP
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