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Com uma espátula

O defensor dos Direitos Humanos, Walter Márquez, denunciou que após a morte de Edwin Santos, líder social na cidade de El Nula, no estado de Apure, oficiais do Corpo de Investigação Criminal e Criminal (Cicpc), iniciaram uma investigação sobre ele por “ crime de ódio” paralelamente à investigação principal.
lapatilla.com
“Esta situação é muito grave porque contamina o processo de investigação criminal, pois muitas testemunhas referenciais ou diretas que poderiam vir a contribuir para o esclarecimento dos factos, sentir-se-ão intimidadas”, enfatizou Márquez.
“Eu próprio fui intimado por incitação ao ódio, aos gabinetes municipais do Cicpc e recusei-me a depor, porque validaria esta manobra do Governo para intimidar quem disse o contrário”, explicou.
Na sua opinião, essas ações buscam dificultar a investigação do caso da morte de Santos, pois afirmou que ele, junto com César Pérez Vivas, levantou duas hipóteses que já haviam sido apresentadas publicamente. “Uma, que ali ocorreu um acidente de moto, e outra, que foi um sequestro e um crime político”, acrescentou.
Da mesma forma, afirmou que “deve ser feita uma investigação aprofundada e não aberta uma investigação paralela, que é o que está acontecendo. A investigação da morte de Edwin Santos está na Segunda Promotoria de San Cristóbal, e a investigação por incitação ao ódio está na Primeira Promotoria do Ministério Público, e esse paralelismo prejudica a investigação.”
Reiterou que, juntamente com Pérez Vivas, solicitaram que o Protocolo de Minnesota, padrão das Nações Unidas, fosse aplicado para esclarecer o que aconteceu com Edwin Santos.
Também rejeitou a tentativa de criminalizar aqueles que solicitaram investigar e aprofundar os acontecimentos que envolveram a morte do ex-líder do partido Voluntad Popular no Estado de Apure.
Mencionou também que se recusou a prestar depoimento perante o Cicpc, mas afirmou que, se necessário, iria novamente ao Ministério Público para contribuir com informações a fim de esclarecer o ocorrido.
“Tenho informação não confirmada de que vão telefonar ao padre de El Nula e vão continuar a telefonar às pessoas, mas isso não contribui em nada para o esclarecimento da verdade, pelo contrário, podemos estar na presença de um terrorismo policial que contamina a investigação”, insistiu o defensor dos direitos humanos.
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