Maio 11, 2025
Colômbia e Venezuela, após o aumento do emprego estrangeiro em Espanha nos últimos anos
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Madrid, 21 de outubro (EFECOM).- O peso dos estrangeiros no mercado de trabalho aumentou quatro pontos na última década, passando a representar 13,6% do número total de pessoas empregadas, num contexto de forte crescimento de trabalhadores de terceiros países, entre os quais se destacam Colômbia e Venezuela.

O número de estrangeiros afiliados à Segurança Social cresceu 75% nos últimos dez anos, atingindo 2,88 milhões de pessoas, a um ritmo mais rápido do que a ocupação em geral (23,3%).

Segundo dados publicados esta semana pelo Ministério da Inclusão, Segurança Social e Migrações, neste contexto de aumento do emprego estrangeiro, destaca-se uma alteração na composição destes países emissores.

Há dez anos, a China e o Equador completavam o “top 5” das nacionalidades mais frequentes entre os trabalhadores estrangeiros em Espanha -atrás da Roménia, Marrocos e Itália-, mas foram substituídos pela Colômbia e pela Venezuela, que se arrastaram para o terceiro e quinto posição.

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Os colombianos, que ocupavam a sexta posição, quadruplicaram em dez anos, passando de 54.690 afiliados em 2015 para 222.217 em setembro passado, o que os coloca no terceiro lugar.

Por sua vez, os venezuelanos ocupavam a décima nona posição na tabela, mas passaram a ser o quinto ao multiplicar por dez os 16.631 empregados em 2015, chegando hoje a 168.019.

A Roménia ganhou 45 mil membros e continua a ser a primeira nacionalidade estrangeira com 337.392 trabalhadores, seguida de Marrocos, com 325.611 empregados, mais 135 mil, e da Itália, que caiu para a quarta posição com 199.942, mais 122.700.

Pelo contrário, a China, um país que era tradicionalmente a terceira fonte de emprego estrangeiro, caiu na última década para a sétima posição, uma vez que, embora tenha aumentado ligeiramente o número dos seus trabalhadores, fê-lo de forma menos acentuada do que os de outros países. países.

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O número de trabalhadores chineses cresceu em 25.600 pessoas nestes dez anos, graças à melhoria dos seus membros tanto no regime geral como no regime independente, permanecendo a nacionalidade estrangeira com o maior número de trabalhadores independentes.

Por atividades, os trabalhadores estrangeiros representam mais de 20% do total de pessoas empregadas nas atividades de organizações e organismos extraterritoriais (28,4%), hotelaria (28,8%), agricultura (24,6%) e construção (20,9%), enquanto no sistema domiciliar especial são 44%, e no sistema agrícola, 33,8%.

Além disso, com 459.651 inscritos no regime especial dos trabalhadores independentes (RETA), representam 16% deste grupo.

“A imigração explica 90% do crescimento da população ativa em Espanha desde 2021”, destacaram recentemente da Fedea, cujas análises concluem que os trabalhadores estrangeiros ocupam cada vez mais profissões e rejeitam que esta situação prejudique de alguma forma os nacionais.

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“Não há provas que sustentem a afirmação de que a chegada de imigrantes tenha prejudicado as oportunidades de emprego dos nativos”, resumiu a investigadora da Fedea, Raquel Carrasco, que também descartou impactos nos salários.

A par do contributo para o aumento da população ativa – aquela que trabalha ou procura emprego – a população de nacionalidade estrangeira explica também quase 70% da criação de emprego desde 2019.

Este aumento também ocorre com menores taxas de segregação ocupacional, ou seja, ganhando presença em mais setores, especialmente entre os homens e graças em parte à menor barreira de acesso permitida pela língua das nacionalidades que ganham peso.

Desde 2019, afirma o relatório, a participação dos imigrantes aumentou em praticamente todas as profissões, embora ainda tenham muito peso em algumas como o trabalho doméstico ou a prestação de cuidados.

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“As últimas coortes de imigrantes apresentam menos segregação profissional do que a dos que chegaram há mais de uma década e a dos que permaneceram em Espanha desde então”, conclui Fedea. EFECOM

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