Setembro 22, 2024
Cresce a preocupação internacional com o aumento do número de detenções
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Cresce a preocupação internacional com o aumento do número de detenções #ÚltimasNotícias #Venezuela

Hot News

Por AP

O Conselheiro Adjunto de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jon Finer, em entrevista à rede televisiva CBS, ratificou no domingo a posição daquele Governo de que o candidato Edmundo González “obteve o maior número de votos” nas últimas eleições de domingo, julho. 28.

Se o regime venezuelano afirma ter vencido as eleições, deve mostrar os dados, “algo que se recusou a fazer”, disse Finer, ao mesmo tempo que indicava que o governo deveria “embarcar” numa “transição” democrática.

Finer também admitiu que trabalham “em estreita colaboração com países-chave da região que têm influência na Venezuela” para formar uma “coalizão” que leve a esse fim, entre os quais mencionou o Brasil. “Estamos preocupados com a perspectiva de instabilidade se estas detenções continuarem”ele adicionou.

Entretanto, num comunicado, os líderes de vários países europeus, incluindo França, Espanha, Alemanha e Itália, afirmaram que “os direitos de todos os venezuelanos, especialmente dos líderes políticos, devem ser respeitados durante este processo. “Condenamos veementemente qualquer prisão ou ameaça contra eles.”

O Conselho Nacional Eleitoral proclamou Maduro como presidente eleito nas eleições sem ter até agora mostrado as atas que o comprovassem, gerando sérias dúvidas na comunidade internacional.

Por outro lado, a oposição tornou públicos cerca de 80% dos registros das assembleias de voto que afirmam favorecer González. Numa análise realizada pela The Associated Press a quase 24 mil imagens de registos eleitorais, que representam os resultados de 79% das urnas, verificou-se que González recebeu 6,89 milhões de votos, quase meio milhão a mais do que o corpo eleitoral diz que Maduro obteve.

Os resultados atualizados publicados na sexta-feira pela CNE indicam que, com base na contagem de 96,87% das atas, Maduro teve 6,4 milhões de votos e González 5,3 milhões.

Vários países e líderes políticos de diferentes partes do mundo – incluindo alguns considerados próximos de Maduro, como os presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e do Brasil, Luiz Inácio Lula Da Silva – entre outros, pediram ao governo que mostrasse a recontagem de votos.

A força pública venezuelana deteve centenas de apoiantes da oposição, acusando-os de promover a violência.

O regime ameaçou prender até a líder da oposição María Corina Machado e o próprio González. Machado foi abrigada e admitiu nos dias anteriores que temia por sua vida e liberdade.

Na declaração, os líderes europeus apelaram às autoridades venezuelanas para que ponham fim às detenções arbitrárias, à repressão e à retórica violenta contra membros da oposição e da sociedade civil, e que libertem todos os “prisioneiros políticos”.

Os dois setores convocaram manifestações massivas em Caracas no sábado, numa medida de força que transferiu a tensão para as ruas. Machado reapareceu para liderar a manifestação da oposição, embora González, um diplomata reformado de 74 anos, não estivesse presente.

Organizações internacionais como a Organização dos Estados Americanos apelaram à paz e à coexistência democrática, enquanto a Comissão Interamericana de Direitos Humanos apelou à liberdade dos detidos de forma “arbitrária”.

Pelo menos sete países – Estados Unidos, Peru, Equador, Costa Rica, Argentina, Uruguai e Panamá – reconheceram González como o vencedor nas eleições presidenciais venezuelanas.

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