Maio 10, 2025
Cubanos, nicaragüenses e venezuelanos no limbo imigratório após medidas dos EUA – Telemundo Miami (51)
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Cubanos, nicaragüenses e venezuelanos no limbo imigratório após medidas dos EUA – Telemundo Miami (51) #ÚltimasNotícias #Venezuela

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Migrantes da Venezuela, Nicarágua, Haiti e Cuba estão no limbo na fronteira mexicana após a decisão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de não prorrogar autorizações temporárias para essas nacionalidades e a promessa do ex-presidente Donald Trump de eliminar o ‘ liberdade condicional humanitária”.

As restrições à imigração, impostas à medida que se aproximam as eleições presidenciais dos Estados Unidos, em 5 de novembro, afetam Ciudad Juárez, o epicentro no México da crise humanitária devido à migração.

Dadas as eleições e a mudança na política de imigração, “ainda há muita gente provavelmente expectante, atenta à dinâmica política internacional”, disse Jesús Enrique Valenzuela, coordenador geral do Conselho Estadual de População (COESPO).

“Inclusive, devemos dizer, esse tipo de situação ocorre tanto no México como nos Estados Unidos e que, de alguma forma, poderia afetar a política de imigração, bem, é claro que impactam de alguma forma o fluxo de pessoas”, explicou.

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Sem permissão para migrar

O Governo Biden anunciou no dia 4 de outubro que não permitirá que pessoas de Cuba, Nicarágua, Haiti e Venezuela que chegaram ao país com um programa conhecido como ‘liberdade condicional humanitária’ estendam o benefício de imigração por mais de dois anos.

Mais de meio milhão de pessoas destas quatro nacionalidades entraram no país ao abrigo do programa, que começou em outubro de 2022 para os venezuelanos e foi alargado às outras três nacionalidades em fevereiro de 2023.

A decisão, anunciada a menos de um mês das eleições de 5 de novembro, surgiu em meio a críticas de Trump, que garantiu em setembro que, caso voltasse à Casa Branca, acabaria com o benefício.

Isto deixou os migrantes que estão retidos no México, como o nicaragüense Lionel Martín Olivas, “muito preocupados”.

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“Saí do meu país porque sou perseguido politicamente e nesse fato não poderia mais voltar ao meu país e, se também não me deixarem entrar nos Estados Unidos, isso me dói muito porque ficaria no ar, eu não saberia mais o que fazer e, como tudo, pensa-se em chegar aos Estados Unidos para progredir”, disse.

As autorizações humanitárias, implementadas pela atual Administração, permitiram aos migrantes destes países solicitar proteção temporária nos Estados Unidos devido a crises nas suas nações de origem, mas Trump sustentou que esta medida é “um convite à imigração descontrolada”.

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Os migrantes que deixaram estes países com a esperança de pedir asilo nos Estados Unidos sentem agora que a sua viagem foi em vão.

“Me parece injusto porque a gente dá tanto trabalho para chegar aqui e está se candidatando, ou seja, para passar legalmente. Não se está mais atravessando o muro nem nada parecido e me parece injusto que queiram fechar o aplicativo para tantas pessoas que queremos passar legalmente”, comentou Darlenis, originário da Venezuela.

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O Governo do México reportou 200.289 venezuelanos “em situação migratória irregular” no primeiro semestre de 2024, 215% a mais do que o reportado no mesmo período do ano anterior, tornando a Venezuela o principal país de origem de migrantes irregulares no México, onde representam mais de um em cada quatro.

A imigração tem sido um dos pilares da campanha de Trump, que também prometeu restaurar outras políticas mais restritivas, como a construção do muro fronteiriço e o restabelecimento do programa ‘Stay in Mexico’, que obriga os requerentes de asilo a esperar neste país. país.

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