Outubro 3, 2024
É “imperativo” respeitar “a vontade do povo” na Venezuela, diz Sánchez na ONU
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É “imperativo” respeitar “a vontade do povo” na Venezuela, diz Sánchez na ONU #ÚltimasNotícias #Venezuela

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O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, afirmou esta quarta-feira na Assembleia Geral da ONU que “o respeito pela vontade do povo venezuelano é imperativo” depois de o presidente Nicolás Maduro ter sido proclamado vencedor nas eleições de 28 de julho, naquelas que a oposição denuncia fraude.

A situação na Venezuela “é extremamente preocupante”, disse Sánchez antes de “reiterar mais uma vez o compromisso inabalável da Espanha com a democracia e a defesa dos direitos humanos” na Venezuela.

Sánchez também condenou “qualquer prisão ou ameaça contra líderes políticos”.

A oposição venezuelana, liderada por María Corina Machado, denunciou a existência de fraude e publicou num site cópias de 80% dos registos eleitorais, que afirma demonstrarem a vitória do seu candidato, Edmundo González Urrutia, nas eleições presidenciais.

Requerido pela justiça de seu país, González Urrutia exilou-se em meados de setembro na Espanha.

Maduro foi declarado vencedor pelo terceiro mandato presidencial consecutivo pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) sem apresentar os resultados detalhados do escrutínio, conforme exigido por lei, e depois o resultado foi validado pelo Supremo Tribunal de Justiça. Ambas as instituições são acusadas de servir ao governo.

Os protestos após a sua proclamação deixaram 27 mortos – dois deles soldados –, quase 200 feridos e mais de 2.000 presos, segundo dados oficiais.

Esta quinta-feira, à margem da Assembleia da ONU, está marcada uma reunião convocada pelo chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, para analisar a situação venezuelana.

Uma fonte do Departamento de Estado que pediu anonimato reiterou esta quarta-feira o “enorme compromisso” da comunidade internacional para enfrentar a crise na Venezuela e garantiu que o seu país pretende usar “todas as ferramentas” de que dispõe para garantir que a vontade do povo venezuelano e “libertar os presos políticos”, embora não tenha especificado em que consistem.

A comunidade internacional, disse ele, afirma que “González Urrutia venceu”.

Os ministros do grupo de nações G7, reunidos na segunda-feira, também expressaram “sua profunda preocupação” com a situação na Venezuela.

A vitória de Maduro “carece de credibilidade e legitimidade democrática”, disseram antes de pedir que os “resultados eleitorais sejam completos e verificados de forma independente para garantir o respeito pela vontade do povo venezuelano”.

Os ministros das Relações Exteriores instaram “a comunidade internacional a manter a Venezuela no topo da agenda diplomática” e a facilitar “a transição democrática e pacífica” que o povo venezuelano “claramente escolheu nas urnas”.

de/mel/atm/mel

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