Setembro 21, 2024
Embaixador dos EUA na OEA fala sobre a situação na Venezuela – Telemundo Miami (51)
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Embaixador dos EUA na OEA fala sobre a situação na Venezuela – Telemundo Miami (51) #ÚltimasNotícias #Venezuela

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Num cenário político cada vez mais complexo, a líder da oposição venezuelana María Corina Machado reiterou a sua vontade de avançar nas negociações com o regime de Nicolás Maduro.

Segundo declarações recentes, Machado estaria disposto a considerar garantias, salvo-condutos e incentivos com o objetivo de facilitar uma transição democrática na Venezuela. Esta abordagem surge num momento crítico para o país, onde o diálogo emerge como uma ferramenta crucial para resolver a profunda crise política e social.

Durante entrevista exclusiva com Gloria Ordaz, Frank Mora, embaixador dos Estados Unidos na Organização dos Estados Americanos (OEA), confirmou que seu país não está diretamente envolvido nas negociações com o governo Maduro. Embora tenha manifestado cepticismo quanto aos resultados deste diálogo, sublinhou que é necessário dar uma oportunidade ao processo. “Temos as nossas dúvidas, mas devemos dar oportunidade ao diálogo”, disse Mora.

A situação atual apresenta um cenário de negociação em que o México, o Brasil e a Colômbia desempenham papéis fundamentais. No entanto, Mora enfatizou que qualquer acordo alcançado com Maduro deve ter o aval de María Corina Machado e da oposição venezuelana.

Esta condição reflecte a importância de uma solução consensual que inclua todas as partes envolvidas no conflito venezuelano.

Numa recente conferência em Miami, Luis Almagro, secretário-geral da OEA, apelou a não esquecer os crimes contra a humanidade cometidos pelo regime de Maduro. “A justiça não pode ser sacrificada no altar da negociação”, declarou Almagro, que insistiu que Maduro deve ser levado perante o Tribunal Penal Internacional. As suas palavras sublinham a necessidade de qualquer processo de diálogo considerar a responsabilização pelas violações dos direitos humanos ocorridas na Venezuela.

Mora reconheceu que um acordo que incluísse a possibilidade de uma transição democrática seria um avanço significativo. Contudo, alertou que se a oposição, liderada por Machado, rejeitar o acordo, este não será válido. “Não é um acordo se não tiver o apoio da oposição”, afirmou o embaixador.

A posição dos Estados Unidos neste processo tem sido clara: reconhecer o resultado eleitoral e avançar para um processo democrático inclusivo na Venezuela. No entanto, Mora evitou referir-se diretamente a Maduro como “presidente eleito”, sublinhando a necessidade de respeitar os processos legais e democráticos internacionais.

As negociações na Venezuela encontram-se num ponto delicado, onde a disponibilidade das partes para o diálogo é fundamental para avançar em direção a uma solução pacífica. María Corina Machado, com a sua abertura à consideração de garantias, desempenha um papel central neste processo, enquanto a comunidade internacional, representada por figuras como Frank Mora e Luis Almagro, acompanha de perto e estabelece as condições necessárias para que este diálogo tenha sucesso.

A justiça, segundo Almagro, não deve ser sacrificada ao longo do caminho e qualquer acordo deve garantir uma transição democrática que responda às demandas do povo venezuelano.

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