Setembro 20, 2024
forte condenação global do mandado de prisão contra Edmundo González Urrutia
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forte condenação global do mandado de prisão contra Edmundo González Urrutia #ÚltimasNotícias #Venezuela

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WASHINGTON.- O mandado de prisão na Venezuela contra o líder da oposição e ex-candidato presidencial Edmundo González Urrutia desencadeou uma forte condenação global e aumentou a pressão diplomática contra o regime de Nicolás Maduroque ignorou os apelos para reconhecer a sua derrota nas últimas eleições e manteve-se no poder ao lançar uma forte onda de repressão no país.

A série de condenações à última decisão de Maduro de reprimir a oposição política na Venezuela incluiu os Estados Unidos, nove países latino-americanos, incluindo a Argentina, altos funcionários da União Europeia, a Organização dos Estados Americanos (OEA), as Nações Unidas, líderes políticos e organizações de direitos humanos, e até forçou uma tom mais áspero pelo governo de Luiz Inacio Lula da Silva no Brasil, principal aliado regional de Maduro.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em Caracas. (AP Photo/Cristian Hernández)O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em Caracas. (AP Photo/Cristian Hernández)

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em Caracas. (AP Photo/Cristian Hernández) – Créditos: @Cristian Hernandez

A Casa Branca condenou o mandado de prisão, alertando que era “injustificado” e chamou isso de mais um exemplo dos esforços de Maduro para manter o poder pela força e recusando-se a reconhecer que González Urrutia obteve o maior número de votos nas eleições de 28 de julho passado.

John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, disse em teleconferência com repórteres que o governo norte-americano – que no fim de semana confiscou o avião presidencial de Maduro na República Dominicana e o transferiu para a Flórida – está considerando “uma gama de opções”embora não tenha avançado nenhuma medida. E Brian Nichols, subsecretário para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado, disse pela primeira vez que González “Esmagadoramente derrotado” Maduro nas urnas.

A líder da oposição Maria Corina Machado em Caracas em 28 de agosto. (JUAN BARRETO/AFP)A líder da oposição Maria Corina Machado em Caracas em 28 de agosto. (JUAN BARRETO/AFP)

A líder da oposição Maria Corina Machado em Caracas em 28 de agosto. (JUAN BARRETO/AFP) – Créditos: @JUAN BARRETO

“Em vez de reconhecer a sua derrota eleitoral e preparar-se para uma transição pacífica na Venezuela, Maduro ordenou agora a prisão do líder democrático que o derrotou esmagadoramente nas urnas. Edmundo González promoveu a reconciliação nacional e juntamo-nos à lista crescente de parceiros internacionais que condenam este mandado de prisão injustificado”, disse Nichols.

Nove países latino-americanos rejeitaram na terça-feira o mandado de prisão emitido por um tribunal venezuelano contra González Urrutiaque reivindica a sua vitória nas eleições presidenciais de Julho: o Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai Indicaram num comunicado a sua “rejeição inequívoca e absoluta do mandado de detenção” contra o líder da oposição.

O governo de Javier Milei emitiu uma dura declaração através do Itamaraty rejeitando o mandado de prisão, afirmando que na Venezuela existe um “quadro de terrorismo de Estado”.

“Num contexto de violações massivas dos direitos humanos face aos protestos populares desencadeados após uma grave fraude eleitoral, O regime pretende restringir a luta pela democracia e pela liberdadeperseguindo líderes da oposição, vítimas de uma perseguição política implacável, violando todos os seus direitos fundamentais num quadro de terrorismo de Estado”, indicou o Itamaraty.

A chanceler argentina, Diana Mondino; o presidente da Bolívia, Luis Arce; o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; o presidente do Paraguai, Santiago Peña; o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, e o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, na reunião do Mercosul em Assunção, no dia 8 de julho. (DANIEL DUARTE/AFP)A chanceler argentina, Diana Mondino; o presidente da Bolívia, Luis Arce; o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; o presidente do Paraguai, Santiago Peña; o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, e o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, na reunião do Mercosul em Assunção, no dia 8 de julho. (DANIEL DUARTE/AFP)

Ele chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrelltambém expressou seu rejeição categórica e pediu ao regime de Maduro que respeitasse “a liberdade, a integridade e os direitos humanos” de González.

“Rejeito categoricamente o mandado de detenção contra Edmundo González e apelo às autoridades venezuelanas para que respeitem a sua liberdade, integridade e direitos humanos”, disse Borrell numa mensagem na rede social X. “Chega de repressão e assédio à oposição e à sociedade civil. “A vontade do povo venezuelano deve ser respeitada”acrescentou.

Ele Secretário Geral da OEA, Luis Almagrodisse em comunicado que a perseguição política “constitui mais um crime na lógica jurídica permanente e contínua da violação sistemática dos direitos humanos no país.” E a porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Ravina Shamdasani, afirmou que na Venezuela existe “uma situação muito lamentável em que as pessoas são detidas por exercerem o seu direito à participação política, à liberdade de expressão ou à liberdade de expressão”. conjunto.”

Mas uma das reações mais marcantes foi a do governo Lula, que até agora deu cobertura política às manobras de Maduro para se perpetrar no poder, a ponto de sugerir que as eleições fossem realizadas novamente em meio a evidências de uma megafraude chavista. Celso Amorim, principal assessor diplomático de Luladisse em entrevista à agência Reuters que o mandado de prisão contra González foi “muito preocupante”e não se pode negar que existe uma “escalada autoritária” na Venezuela.

Não se pode negar que há uma escalada autoritária na Venezuela. Não sentimos que haja abertura ao diálogo, há uma reação muito forte a qualquer comentário, temos notícias de várias detenções. O próprio governo anunciou mais de 2 mil prisões, não sei se foi para intimidar. Não há dúvida de que existe autoritarismo”, disse Amorim.

Petro e Lula propõem a Maduro um pacto com a oposição para conceder Petro e Lula propõem a Maduro um pacto com a oposição para conceder

Petro e Lula propõem a Maduro um pacto com a oposição para conceder “garantias” a quem perder as eleições – Créditos: @PRESIDÊNCIA DA COLÔMBIA

Juanita Goebertus, diretora para as Américas da Human Rights Watch (HRW), disse em mensagem no “criminalização sistemática de críticos e oponentes” e enviou uma mensagem para Lulaao presidente da Colômbia, Gustavo Pedroe ao presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador.

“Rejeitamos o mandado de prisão de Edmundo González, que faz parte de uma criminalização sistemática de críticos e opositores. O ponto de entrada mínimo para qualquer negociação entre Petro, Lula e López Obrador deveria ser a revogação desta ordem”, afirmou Goebertus.

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