Setembro 21, 2024
governo denuncia novos ataques cibernéticos do Anonymous
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O governo venezuelano acusou o grupo Anonymous de ter lançado ataques cibernéticos aos sites da companhia aérea Conviasa e algumas plataformas do serviço de transporte urbano. A página web da Conviasa “foi novamente alvo de ataques do grupo pirata cibernético Anonymous”, escreveu o Ministro dos Transportes, Ramón Velasquezem mensagem publicada em seu perfil do Instagram. O ataque foi “neutralizado”, disse o ministro, lembrando um episódio semelhante também sofrido pela Conviasa em 2 de agosto. Velásquez também relatou incursões em sistemas de computadores para pagamentos de passagens do metrô de Caracas e serviços de transporte em outras cidades. Ataques que “causaram um colapso no serviço. Mas conseguimos intervir para salvar todas as informações para garantir nossos clientes e restaurar o crédito nas assinaturas”, acrescentou o ministro, garantindo que o governo está pronto para “enfrentar qualquer ataque contra a pátria” dentro de uma “guerra cibernética” lançada pelos “lacaios do imperialismo”.

A denúncia do governo segue-se a vários anúncios atribuídos ao colectivo Anonymous de um ataque sem limites às estruturas da “ditadura” do Maduro. Uma ofensiva, segundo um suposto líder do grupo, que representa “o início do colapso da máquina de controle” e graças à qual até os “drones que servem para controlar o povo serão abatidos sem piedade”. Nas últimas horas, multiplicaram-se online os relatos de possíveis incursões informáticas do grupo: fala-se da publicação de contas bancárias que Maduro tem em instituições dos quatro cantos do mundo (Miami, Chipre, Turquia, Suíça, Hong Kong), bem como de um documento de identidade que comprovaria a nacionalidade colombiana de Maduro, informação que tem circulado várias vezes para demonstrar a impossibilidade de ser eleito presidente. E é precisamente a denúncia de fraude durante as eleições presidenciais do final de julho que levou o Anonymous a lançar este ataque, que promete não durar pouco.

Há dias o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, vem denunciando as tentativas de “golpe de Estado cibernético” tramadas por atores econômicos estrangeiros – principalmente o CEO da Tesla, Elon Musk -, explorando canais de discurso de ódio na internet. Na semana passada, Maduro ordenou o fechamento do site de mídia social. Uma escolha que também foi prometida ao Whatsapp e ao Instagram, embora ainda não tenha sido aplicada. Para impedir o acesso às redes sociais, as autoridades desativaram o sinal em todo o país. Os cidadãos responderam em massa baixando aplicativos “VPN” que permitem escapar do bloqueio disfarçando sua origem, com a única limitação de não poder se conectar a perfis oficiais do governo (que exigem acesso do território). Além disso, o alarme continua alto quanto à mera posse de outros aplicativos em smartphones, dados os relatos persistentes de revisões telefônicas realizadas pelas forças de segurança. Todos os tipos de sugestões estão começando a circular online para ocultar as evidências sobre o uso desses meios.

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