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Migrantes venezuelanos se reuniram na tarde deste sábado, 19 de outubro, para partir em caravana do Parque Bicentenario, em Tapachula, no México, em direção à Cidade do México e depois seguir rumo aos Estados Unidos neste domingo.
Um dos migrantes, Carlos Enrique, deixou a Venezuela após as eleições presidenciais de 28 de julho e disse à agência de notícias EFE que fugiu da sua terra natal porque estava com medo por ser opositor ao governo de Nicolás Maduro. Diante disso, decidiu sair da Venezuela e chegar aos Estados Unidos.
“Pertenci a um órgão político de oposição e por isso estou aqui tentando buscar um futuro melhor e poder me ajudar. Deixei irmãos, meu pai, meus tios e meus primos para poder trabalhar, me esforçar para ajudar minha família”, comentou.
A esta caravana juntar-se-iam migrantes da Colômbia, Nicarágua, Honduras, El Salvador, Haiti, Peru, Equador e principalmente da Venezuela.
Governo mexicano ofereceu ônibus para impedir que migrantes andassem
O Governo mexicano, através do Instituto Nacional de Migrações, lançou uma operação no Parque Bicentenário para evitar que os migrantes saíssem caminhando em caravanas.
Um grupo de agentes migratórios chegou em ônibus para oferecer transporte aos migrantes até a cidade de Tuxtla Gutiérrez.
O migrante venezuelano Carlos concordou em subir nos caminhões para evitar caminhar e se aproximar de Tuxtla Gutiérrez durante seis horas, em vez de chegar em três ou quatro dias a pé.
Por sua vez, Antonio Sánchez, hondurenho, que viaja com a esposa, afirmou que está feliz com a ajuda do governo mexicano e comentou que evita visitar os locais pelo perigo que isso acarreta.
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