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BOGOTÁ – O governo colombiano está verificando a informação da possível morte do ex-negociador de paz das FARC e atual chefe dos dissidentes da Segunda Marquetalia, vulgo ‘Iván Márquez’, e garantiu que “poderia ter morrido” na Venezuela, embora ainda tenham nenhuma informação.
“(A morte) não foi confirmada; investigamos de várias maneiras, mas não temos confirmação nem negação. A única informação é que ele poderia ter morrido em consequência de uma operação cirúrgica”, disse o comissário de paz, conselheiro. em declarações à mídia.
Do Ministério contataram a Segunda Marquetalia, mas também “não sabem de nada” porque Luciano Marín Arango, conhecido como ‘Iván Márquez’, viveu na Venezuela e as frentes estão na Colômbia, mas segundo Patiño, “se ele morreu, ele morreu na Venezuela.”
“Espero que não seja verdade, mas se for verdade, devemos continuar comprometidos com a paz com a Segunda Marquetalia”, disse o conselheiro, referindo-se aos últimos diálogos inaugurados pelo Governo colombiano com um grupo armado, que tiveram o seu primeiro turno na Venezuela e aguardam para celebrar outro ciclo no México.
Sobrevivente de vários ataques
‘Iván Márquez’ sobreviveu a vários atentados e atentados, tanto quando era membro das FARC como quando abandonou o processo de paz e voltou a esconder-se na Segunda Marquetalia. Na verdade, a notícia de sua morte é recorrente e notícias falsas sobre sua morte já circularam diversas vezes.
A última vez foi em 2022, quando foi denunciada a alegada morte de ‘Márquez’, num ataque perpetrado por outro grupo armado com o qual a Segunda Marquetalia disputava a fronteira entre a Colômbia e a Venezuela, onde se escondem os grupos e negócios ilícitos que os escondem. circular por lá.
“Ele foi um sobrevivente de um ataque que sofreu há algum tempo, onde perdeu um braço, um olho… é um sobrevivente”, descreveu hoje Patiño, questionado sobre a operação cirúrgica em que poderia ter morrido.
No entanto, o líder da Segunda Marquetalia reapareceu este ano em vídeos e mais tarde esteve mesmo presente na inauguração das conversações de paz entre este grupo armado e o governo da Venezuela, no final de junho, onde acordaram medidas para desescalar o conflito e um cessar-fogo unilateral por parte do grupo armado.
Estas negociações foram anunciadas no início de fevereiro, quando as partes comunicaram o início de um processo de paz, o terceiro empreendido pelo executivo de Gustavo Petro, depois dos estabelecidos com a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) e do Estado-Maior Central (. EMC), principal grupo dissidente das FARC.
Em agosto de 2019, quase três anos depois de assinar o acordo de paz, ‘Iván Márquez’, que também era o número dois das FARC, anunciou que voltava a pegar em armas à frente de um grupo dissidente denominado ‘Segunda Marquetalia’, em referência ao seu local de nascimento das FARC em 1964, devido a supostas falhas do governo no cumprimento do acordo.
A Segunda Marquetalia foi criada em 2019, quando ‘Iván Márquez’ e outro dos negociadores do acordo, como ‘Jesús Santrich’ (que morreu em 2021 num fogo cruzado na Venezuela), voltaram a esconder-se.
É o grupo ao qual o Governo atribuiu menor estatuto político e estima-se que tenham entre 1.800 e 2.000 homens, dos quais apenas entre 1.200 e 1.300 são guerrilheiros, os restantes são colaboradores.
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