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O Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou esta segunda-feira o Lei Bolívarlegislação bipartidária destinada a restringir ainda mais as fontes de financiamento do regime Nicolás Maduro na Venezuela.
A regra proíbe o governo dos EUA de assinar contratos com empresas ou pessoas que façam negócios com a ditadura de Maduro ou qualquer governo sucessor que não seja reconhecido por Washington.
Promovido por congressistas da Flórida Mike Waltz sim Debbie Wasserman Schultza Lei Bolívar procura reforçar as sanções existentes contra o chavismo.
Segundo Waltz, a política americana deve apoiar os activistas que lutam para libertar a Venezuela da opressão. “A nossa política deve basear-se na solidariedade com os bravos activistas que lutam para quebrar as cadeias da opressão e não fornecer ajuda e conforto aos seus opressores.“, disse o legislador.
A Lei Bolívar ou Lei de Proibição de Operações e Arrendamentos com o Regime Autoritário Ilegítimo da Venezuela amplia o alcance das restrições anteriormente estabelecidas pelo Lei de Autorização de Defesa Nacional de 2020o que impediu o Departamento de Defesa de celebrar contratos com empresas relacionadas a entidades controladas por Maduro.
Agora, estas limitações estendem-se a todas as agências federais, garantindo que nenhum recurso do governo dos EUA beneficie indirectamente o regime chavista.

Segundo a congressista republicana Maria Elvira Salazaresta legislação “corta uma tábua de salvação financeira adicional ao aparelho repressivo do regime de Maduro”, enfraquecendo a sua capacidade de se sustentar através de acordos comerciais internacionais.
Embora a Lei Bolívar reforce as sanções, inclui isenções específicas para garantir que não afectem negativamente a população venezuelana. Contratos relacionados com assistência humanitária e ajuda humanitária são permitidos ao abrigo desta regra. Estas disposições procuram equilibrar a pressão sobre o regime sem prejudicar os cidadãos que enfrentam uma crise humanitária sob a ditadura de Maduro.
A aprovação desta lei marca uma mudança estratégica na política dos EUA em relação à Venezuela. Waltz escolhido como futuro conselheiro de segurança nacional do presidente eleito Donald Trumpdestaca-se pela postura firme contra regimes autoritários.
A nova legislação também envia uma mensagem clara às empresas internacionais que consideram fazer negócios com o regime chavista. Ao limitar a sua capacidade de operar com parceiros americanos, a lei procura isolar economicamente Maduro na cena global, dificultando-lhe o acesso a recursos para financiar o seu aparelho repressivo.
A congressista Debbie Wasserman Schultz Enfatizou que a Lei Bolívar é uma ferramenta crucial para cortar o apoio financeiro ao regime venezuelano. “Tenho orgulho de liderar esta legislação bipartidária que cortará a rede de apoio de Maduro e enviará uma mensagem clara de que os americanos não tolerarão a repressão antidemocrática e muito menos a subsidiarão”, disse ela.
Nas redes sociais, Salazar reforçou este ponto, celebrando a aprovação como uma vitória na luta pela liberdade na Venezuela e reiterando o compromisso dos Estados Unidos com o povo venezuelano.
Com aprovação na Câmara, a Lei Bolívar deverá agora ser ratificada pelo Senado e enviada ao presidente para promulgação. A medida tem amplo apoio bipartidário, sugerindo um processo relativamente rápido. Uma vez implementada, reforçará as sanções existentes e acrescentará novas restrições para bloquear os fluxos económicos que apoiam o regime de Maduro.
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