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Caracas, 11 out (EFE).- A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, considera uma “conquista muito importante” a prorrogação de dois anos aprovada esta sexta-feira no Conselho de Direitos Humanos da ONU do trabalho da Missão Internacional Independente de Determinação dos fatos, que investiga supostas violações das liberdades fundamentais no país caribenho desde 2014.
O ex-deputado qualificou de “crucial” a resolução que estabelece a referida renovação e que, além disso, “condena as violações dos direitos humanos por parte do regime venezuelano”, segundo Machado, referindo-se ao Governo do Presidente Nicolás Maduro.
Por outro lado, a oposição afirmou que o “isolamento do regime é cada vez maior e mais evidente”, uma vez que – notou – “apenas seis países (Argélia, China, Cuba, Eritreia, Sudão e Vietname) votaram contra” a resolução , enquanto 23 foram a favor e 18 se abstiveram, entre eles Brasil e Honduras, aliados do chavismo.
“Agradecemos o apoio e a firmeza dos diferentes países na luta pela justiça e pela democracia na Venezuela. Venezuelanos, avançamos”, disse Machado, que afirma estar “escondido” dentro do país caribenho, temendo pela sua “vida”. ” ” e “liberdade”, como afirmou em agosto passado.
Políticos e partidos de oposição, além de organizações não governamentais, também comemoraram, por meio de mensagens em Tappatá (Argentina).
Para o partido Primero Justicia (PJ), o mundo “sabe que o regime de Nicolás Maduro não assegura um sistema de justiça que proteja e garanta os direitos humanos”, por isso o partido agradeceu aos países que votaram a favor e que denunciaram “graves violações” no País caribenho.
A resolução insta as autoridades venezuelanas a cooperarem com a missão, bem como com o Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos, cuja representação local na Venezuela foi expulsa em Fevereiro passado.
O texto lamenta profundamente essa decisão e manifesta também alarme perante “o agravamento das violações e transgressões dos direitos humanos e o aumento das restrições ao espaço cívico e democrático”, especialmente no contexto das eleições presidenciais de 28 de julho.
Por seu lado, o Executivo de Maduro rejeitou, “nos termos mais veementes”, a renovação daquilo que chamou de missão “desprezível” e “vergonhosa”, que considera “um exemplo claro do descaminho das instituições do Sistema de Segurança”. “As Nações Unidas, que se tornaram instrumentos de coerção e chantagem contra povos e governos soberanos”, segundo um comunicado oficial.
(c) Agencia EFE
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