Setembro 20, 2024
Maduro ameaça os EUA de bloquearem gás e petróleo se “cometarem o erro de suas vidas”
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Maduro ameaça os EUA de bloquearem gás e petróleo se “cometarem o erro de suas vidas” #ÚltimasNotícias #Venezuela

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A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, publicou hoje um artigo de opinião no The Wall Street Journal no qual expressa as suas preocupações sobre a situação no país e a sua integridade pessoal.

“Escrevo isto desde um lugar seguro, temo pela minha vida, pela minha liberdade e pela dos meus compatriotas devido à ditadura liderada por Nicolás Maduro. Maduro não venceu as eleições presidenciais venezuelanas de domingo. “Ele perdeu esmagadoramente para Edmundo González, 67% a 30%”, afirma Machado em seu artigo.

Além disso, a líder da oposição faz um relato abrangente das múltiplas irregularidades registadas na campanha eleitoral, na qual não pôde participar por ter sido desqualificada pelo regime de Maduro, e reafirmou as suas queixas sobre os resultados questionados da votação do passado domingo.

“Organicamente, as comunidades organizaram-se em mais de 60 mil comanditos, pequenas unidades de campanha criadas em torno de mesas de cozinha em todo o país. Mais de um milhão de voluntários assumiram funções específicas de preparação das eleições, treinando-se para defender cada um dos votos emitidos naquele dia”, explicou Machado sobre a organização eleitoral do movimento de oposição.

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O anúncio dos contestados resultados eleitorais na Venezuela gerou protestos na capital venezuelana e em diversas cidades do país, especialmente em áreas pobres. Para conter as manifestações, o Governo levou às ruas a polícia e a Guarda Nacional, que mantêm patrulhas permanentes com o apoio de camiões-cisterna e da tropa de choque.

Segundo Machado, as forças de segurança do Estado “mataram pelo menos 20 venezuelanos, prenderam mais de 1.000 e estão ligadas a 11 desaparecimentos forçados”.

A Procuradoria-Geral da Venezuela informou na quarta-feira que 1.062 pessoas foram presas e 77 funcionários ficaram feridos durante os protestos. Pelo menos 13 pessoas morreram e 93 ficaram feridas nos protestos antigovernamentais, segundo o Inquérito Hospitalar Nacional (ENH).

“Nós, venezuelanos, cumprimos nosso dever. Expulsámos Maduro. Agora cabe à comunidade internacional decidir se tolera um governo manifestamente ilegítimo. “A repressão deve parar imediatamente, para que se possa chegar a um acordo urgente que facilite a transição para a democracia”, escreve Machado no seu artigo.

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