Maio 10, 2025
Mais três americanos entre os 19 detidos até agora na Venezuela por suposta conspiração
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Mais três americanos entre os 19 detidos até agora na Venezuela por suposta conspiração #ÚltimasNotícias #Venezuela

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CARACAS (AP) — O governo venezuelano anunciou esta quinta-feira a captura de mais três norte-americanos – já são sete entre as 19 pessoas detidas até agora – por um alegado plano de desestabilização do governo de Nicolás Maduro, no qual as autoridades afirmam estar envolvidos o agências de inteligência dos Estados Unidos e da Espanha, bem como membros da oposição.

O ministro das Relações Interiores e da Justiça, Diosdado Cabello, denunciou a detenção e atribuiu-a a uma alegada tentativa de assassinato contra o presidente e outros responsáveis ​​do seu governo, após as polémicas eleições presidenciais de 28 de julho, questionadas por falta de transparência.

Até agora são 19 pessoas, incluindo sete americanos, dois espanhóis, dois colombianos, um peruano, um libanês e um cidadão checo. A alegada conspiração junta-se a dezenas de outras operações contra Maduro que o seu governo alegou ter frustrado no início deste ano.

Segundo as autoridades venezuelanas, há meses que se rastreiam pistas e comunicações telefónicas que levaram à detenção de alegados “mercenários”, também ligados à apreensão até à data de mais de 500 espingardas e pistolas que seriam utilizadas para provocar actos violentos na Venezuela. território, afirmou.

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O ministro disse repetidamente que a CIA está envolvida na conspiração, bem como o Centro Nacional de Inteligência espanhol, grupos do crime organizado, membros da oposição venezuelana, entre outros.

Cabello destacou nesta quinta-feira que os estrangeiros detidos em diversas operações de segurança têm em comum a possibilidade de infiltração.

Sobre os três norte-americanos, o ministro venezuelano garantiu que se trata de um grupo “diferente do resto dos mercenários que vieram para a Venezuela: a principal condição dos novos mercenários é que possam falar perfeitamente espanhol, a nossa língua, para comunicar”.

Entre eles, mencionou Jonathan Pagan González, preso no estado ocidental de Zulia, na fronteira com a Colômbia, um porto-riquenho-americano cuja missão era “infiltrar-se em setores religiosos”, indicou o ministro.

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Sua prisão ocorreu em uma operação em que alguém “se ofereceu para tirar sua carteira de identidade venezuelana e nós estamos por trás dessa operação”, disse Cabello, sem mencionar a data em que foi capturado.

Os outros detidos americanos foram identificados como Gregory David Weber e David Gutenberg Guillaume. Detalhes sobre a data exata de sua prisão também não foram fornecidos.

Em meados de setembro, Cabello já havia anunciado a prisão de 14 pessoas, incluindo o americano identificado como Joseph Castañeda Gómez, que disse ser membro da Marinha dos Estados Unidos e a quem acusou de pertencer a uma “equipe de mercenários”.

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Maduro, por seu lado, já tinha indicado que os dois espanhóis detidos seriam agentes infiltrados do Centro Nacional de Inteligência espanhol, sem apresentar provas.

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O Ministério dos Negócios Estrangeiros espanhol rejeitou que aquele país europeu participe numa “operação de desestabilização política” na Venezuela e negou que os detidos tenham qualquer relação com a CNI ou qualquer outra organização estatal espanhola.

As relações entre Espanha e o governo de Maduro ficaram recentemente tensas, depois de a nação europeia ter concedido asilo político ao ex-candidato da oposição Edmundo González, dada a ordem de prisão e investigação criminal que as autoridades venezuelanas abriram contra ele após as eleições de 28 de julho.

Maduro foi declarado vencedor de um terceiro mandato nas disputadas eleições, destacadas pela falta de transparência e verificação independente dos resultados. Muitos governos da região e da Europa, incluindo Espanha, não reconhecem a vitória do presidente e exigiram que as autoridades venezuelanas publicassem a repartição dos votos.

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