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Em 28 de julho de 2024, foram realizadas eleições na Venezuela para definir o Presidente da República do país vizinho. Os dois contendores eram o ditador Nicolás Maduro e o candidato da oposição Edmundo González.
Após o dia da votação, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela anunciou surpreendentemente a vitória de Maduro e confirmou-o como primeiro presidente até 2030. No entanto, houve fortes acusações de fraude por parte do regime para impedir a chegada da oposição ao poder.
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A decisão gerou condenação internacional e tensões entre a Venezuela e outros países da região, que alegaram não reconhecer a vitória de Maduro até que os registos eleitorais fossem revelados.
Após dois meses de disputa eleitoral, o líder da oposição venezuelana María Corina Machado revelou, perante o Senado colombiano, os registos eleitorais originais das eleições passadas que demonstram o triunfo da oposição no país vizinho.
Nesse sentido, garantiu que possuem as provas necessárias para argumentar que o ditador Maduro usou a sua influência para sabotar a disputa eleitoral e estabelecer-se no poder de forma ilícita.
“Temos cópias originais destas atas que foram cuidadas e defendidas com a vida de milhares e milhares de testemunhas e que hoje com a sua autorização “Pediu que as atas que demonstram o triunfo da democracia, o triunfo e a liberdade da Venezuela possam entrar neste local honroso”, disse num vídeo transmitido durante uma sessão no Congresso da República.
Machado falou também sobre a onda de repressão que a ditadura de Nicolás Maduro desencadeou em todo o território nacional devido ao descontentamento do povo venezuelano contra a decisão fraudulenta na disputa eleitoral.
“Faço isto com muita dor no coração por causa da onda repressiva que Nicolás Maduro desencadeou sobre milhares e milhares de meus concidadãos”, explicou.

Por sua vez, alertou sobre as consequências para a Colômbia caso Nicolás Maduro permaneça no poder, devido ao quão permissivo é com grupos fora da lei e com o tráfico de drogas.
“É hora de falar a verdade, não haverá paz na Colômbia enquanto houver um regime ditatorial e criminoso na Venezuela que transformou o nosso território num santuário para a atuação de grupos à margem da lei, isso transformou meu país em um canal seguro para o tráfico de drogas”.
Sobre o êxodo em massa de venezuelanos para a Colômbia que se regista desde 2013, o dirigente disse que se trata de uma política intencional de Maduro para reduzir as tensões sociais e as pressões políticas da oposição.

“Sempre disse que o êxodo dos venezuelanos é uma política intencional do regime de Maduro que serve vários propósitos, sendo um deles uma válvula de escape.”“Outra é reduzir as tensões sociais e os partidos políticos que lutam pela democracia no país”.
Assim, afirmou que com a migração massiva de venezuelanos procura gerar desestabilização nos demais países latino-americanos. Da mesma forma, explicou que a ditadura chavista está causando graves danos aos ecossistemas da Venezuela, especialmente no sul do país.
Por fim, Machado disse que as ações recentes de Maduro apenas mostram que ele tem consciência de que sofreu uma grande derrota social.“depois que nós, venezuelanos, nos unimos para derrubar as barreiras que nos separaram por mais de duas décadas”, concluiu.
Os parlamentares presentes no Salão Elíptico durante o Plenário do Senado manifestaram com aplausos o seu apoio à líder da oposição, reconhecendo a sua bravura.
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