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O presidente venezuelano Nicolás Maduro garantiu na sexta-feira, 1º de novembro, que María Corina Machado, figura proeminente da oposição, deixou a Venezuela e viajou para a Colômbia e o Panamá. Segundo Maduro, Machado procuraria nesses países promover novas sanções contra a sua nação e reunir-se com figuras internacionais.
Diante das palavras de Maduro, ex-vice-presidente da Colômbia, Marta Lucía Ramírez, através dela
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As palavras de Maduro contra Machado às quais Ramírez reagiu foram as seguintes: “E a outra, María ‘Violencia’ Machado, o que ela fez? Ele também fugiu, foi embora, agora anda entre a Colômbia e o Panamá em busca de reuniões, dizendo mil palavrões e ataques contra a Venezuela e pedindo sanções”, disse o político durante evento da Guarda Nacional.
Quanto à resposta da política colombiana, começou por dizer que a “capacidade de mentir” de Nicolás Maduro não tem comparação senão consigo mesmo. Nesse sentido, disse que a única coisa que María Corina faz no exterior é mostrar o potencial que a Venezuela tem e que, segundo Ramírez, Maduro quer “roubar”.
“A capacidade deste ser humano de mentir não tem comparação, exceto com o seu cinismo. @MariaCorinaYA não fala mal do seu país nem pede intervenção, mas mostra o seu potencial para que todos os venezuelanos tenham uma vida digna. Aquele que Maduro pretende roubar deles. No momento certo saberão onde está”, escreveu Marta Lucía Ramírez em resposta ao discurso de Nicolás Maduro.

Anteriormente, Marta Lucía Ramírez elogiou María Corina Machado quando, em 16 de outubro, foi dito que ela ainda estava na Venezuela, algum tempo antes das palavras do recente discurso de Maduro.
“Obviamente ela nunca abandonará o navio, como fizeram muitos no regime que querem se distanciar da ditadura de Maduro. @MariaCorinaYA esteve, está e continuará na Venezuela cuidando de si mesma como os líderes responsáveis fazem com seu país”, comentou Ramírez naquela ocasião em sua conta no X.

Por outro lado, em suas declarações, o polêmico presidente Nicolás Maduro, cujo governo tem sido questionado pela comunidade internacional e pela oposição venezuelana por supostas eleições irregulares, também atacou o líder da oposição Edmundo González Urrutia. Maduro criticou esta figura proeminente do antichavismo.
O máximo representante da Plataforma Unitária Democrática decidiu partir para Espanha, uma ação que o presidente chamou de abandono e covardia ao optar por deixar o país em vez de desafiar o governo a partir do território venezuelano. Maduro criticou duramente o facto de este líder da oposição ter procurado refúgio no estrangeiro em vez de permanecer na luta interna. “O principal cabecilha agora é o velho Gozón (González Urrutia) que está lá na Espanha. O que ele fez? Ele mostrou o rosto, saiu para a rua, fugiu, se escondeu. “Eles são apátridas”, comentou Maduro.
Na Venezuela, o confronto político intensificou-se após as eleições de 28 de julho, nas quais Maduro afirmou ter conseguido 51% do apoio dos cidadãos. No entanto, vozes dissidentes lideradas por Machado consideraram estes resultados ilegítimos e falhos, exigindo uma nova contagem eleitoral que garanta transparência.
Entretanto, o polémico presidente venezuelano persiste em desacreditar aqueles que o confrontam, apelando às principais figuras da oposição para fugirem às suas responsabilidades ao abandonarem o país. Maduro os acusa de conspirar contra os interesses da nação no exterior.
Em 24 de outubro, o Parlamento Europeu prestou um apoio sólido aos dissidentes venezuelanos ao atribuir a María Corina Machado e Edmundo González Urrutia o prestigiado Prémio Sakharov para a Liberdade de Consciência 2024.. Este reconhecimento constitui um forte apoio às vozes críticas contra o regime de Caracas.
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