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O ditador de Venezuela, Nicolás Madurodisse que espera que o líder antichavista Maria Corina Machado e a “oposição corrupta” são “capturados” e “levados a julgamento” pelo “roubo” de Citgosubsidiária da petrolífera estatal PDVSAcom base em EUAque corre o risco de ser apreendido por falta de pagamento.
No seu programa semanalCom Maduro +‘, transmitido pelo canal estadual TVVo chavista assegurou que este “roubo flagrante” foi liderado, junto com Machadodo ex-presidente do Assembleia Nacional (UMParlamento) Juan Guaidó e para Leopoldo Lópezo fundador do partido da oposição Vontade Popular.
Da mesma forma, afirmou que o atual UM -controlada pelo chavismo- “tem desempenhado um papel de liderança” na preparação de um relatório no qual 351 pessoas estão supostamente ligadas ao “roubo” de Citgoentre eles 95 ex-deputados da oposição.
Na sexta-feira passada, o procurador-geral, Tarek William Saabinformou sobre a abertura de uma investigação sobre este caso após receber o relatório do Parlamento das mãos do primeiro vice-presidente da Câmera, Pedro Infanteque garantiu que a documentação reúne “elementos probatórios” que “demonstram as implicações que estes intervenientes têm no roubo da” petrolífera.
Infante explicou que o relatório é composto por 19 documentos, incluindo atas de sessões legislativas e acordos aprovados em 2019, quando Guaidó Proclamou-se presidente interino e teve o reconhecimento de cerca de 60 países.
Da mesma forma, ele entregou ao Ministério Público relatórios sobre conselhos ad hoc “nomeados ilegalmente” pelo Parlamento em 2019, quando a maioria antichavista que controlava o Legislativo considerada ilegítima a continuidade de Maduro como chefe de Estado devido à sua polêmica reeleição em 2018.
Em outro despacho, Maduro afirmou nesta segunda-feira que aguardará o presidente brasileiro, Luiz Ignácio Lula da Silvadecidir sobre a decisão do Brasil de vetar a entrada da Venezuela no BRICSvocê “diga o que você tem a dizer”.
“Prefiro ser cauteloso e esperar que Lula observe, esteja bem informado dos acontecimentos e, como chefe de Estado, no devido tempo, diga o que você tem a dizer“, disse o venezuelano durante seu programa de televisão, acusando o Brasil de ter ligações com o Departamento de Estado dos Estados Unidos.
“O Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores do Brasil) é há anos um poder dentro do poder no Brasil (…) É uma chancelaria que conhecemos bem, que sempre conspirou contra a Venezuelaque está intimamente ligado ao Departamento de Estado dos EUA”, afirmou.
Depois disso, acusou o Itamaraty de ter “uma longa história de conspiração contra a pátria bolivariana”. “Na verdade, há aí uma ideologia muito antibolivariana, muito antivenezuelana. E neste momento isso foi expresso novamente, sem mais nem menos”, enfatizou Maduro.
As relações entre a Venezuela e o Brasil não vivem o seu melhor momento, depois de Lula, embora sem ser tão explícito como outros líderes da região, ter repreendido Maduro por ainda não ter apresentado provas da sua vitória nas eleições.
(Com informações das agências)
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