Novembro 4, 2024
O ditador Nicolás Maduro atacou novamente María Corina Machado: “Agora ele está entre a Colômbia e o Panamá”
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Nicolás Maduro atacou María Corina Machado e a acusou de solicitar sanções contra a Venezuela (EFE/Miguel Gutiérrez)
Nicolás Maduro atacou María Corina Machado e a acusou de solicitar sanções contra a Venezuela (EFE/Miguel Gutiérrez)

O ditador venezuelano Nicolás Maduro Afirmou esta sexta-feira que o líder da oposição Maria Corina Machado “fugiu do país” para Colômbia sim Panamáonde solicitaria sanções contra a Venezuela e se reuniria com figuras internacionais.

E a outra, María ‘Violencia’ Machado, o que ela fez? Ele também fugiu, foi embora, agora está entre a Colômbia e o Panamá andando por aí em busca de reuniões, dizendo mil palavrões e ataques contra a Venezuela e pedindo sanções“, declarou durante evento do Guarda nacional.

No seu discurso, Maduro, que tem sido amplamente acusado pela comunidade internacional e pela oposição venezuelana por permanecer no poder através de processos eleitorais fraudulentos, também atacou o líder da oposição. Edmundo González Urrutia.

Questionou que o porta-estandarte da Plataforma Democrática Unitária tenha saído do país para se refugiar em Españadescrevendo-o como alguém que “fugiu, escondeu-se” e criticou a sua decisão de não confrontar o regime a partir do território nacional.

O principal cabecilha agora é o velho Gozón (González Urrutia) que está lá na Espanha. O que ele fez? Ele mostrou o rosto, saiu para a rua, fugiu, se escondeu. Eles são apátridas”, expressou, enquanto Machado, segundo ele, continua buscando apoio internacional.

O regime venezuelano afirmou que a líder da oposição María Corina Machado “está agora entre a Colômbia e o Panamá, em busca de reuniões” para desacreditar o chavismo (REUTERS/Gaby Oraa)
O regime venezuelano afirmou que a líder da oposição María Corina Machado “está agora entre a Colômbia e o Panamá, em busca de reuniões” para desacreditar o chavismo (REUTERS/Gaby Oraa)

A crise política na Venezuela aprofundou-se após as eleições de 28 de julhoem que Maduro afirmou ter obtido 51% dos votos. No entanto, a oposição, liderada por figuras como Machado, denunciou o processo como ilegítimo e cheio de irregularidades, exigindo uma recontagem transparente da acta.

Entretanto, o ditador continua a deslegitimar os seus oponentes e acusa os líderes da oposição de “se esconderem” e agirem contra os interesses nacionais.

Eles são apátridas”, expressou.

No dia 24 de outubro, Câmara Europeia deu forte apoio à oposição venezuelana ao conceder a María Corina Machado e González Urrutia o prestigioso prêmio Sakharov para a Liberdade de Consciência 2024.

Este reconhecimento foi concedido pela sua luta incansável para restaurar a democracia e os direitos humanos na Venezuela, e pela importância da sua causa na luta contra o regime de Maduro.

Apesar das críticas e da pressão internacional, o ditador caribenho anunciou que tomará posse no próximo mandato presidencial 2025-2031 10 de janeiroconsolidando o seu poder num país marcado pela repressão e pela crise económica.

Maduro acusou Machado e González Urrutia de “se esconderem” e agirem contra os interesses nacionais (EFE/Henry Chirinos)
Maduro acusou Machado e González Urrutia de “se esconderem” e agirem contra os interesses nacionais (EFE/Henry Chirinos)

Enquanto isso, um grupo de 30 ex-chefes de estado hispano-americanos divulgou nesta sexta-feira uma carta enviada a papai Francisco em que o instam a pedir ao regime venezuelano que aceite o resultado eleitoral de 28 de julho passado e “iniciar uma negociação para uma transição sem violência e em paz”.

Na carta privada datada do passado 4 de agosto e sem resposta da Santa Sé, os ex-líderes que compõem a Iniciativa Democrática de Espanha e das Américas (IDEA) dirigem-se a Francisco para apresentar a “vitória clara e retumbante” do candidato presidencial da oposição, Edmundo González Urrutiaagora exilado na Espanha.

Os ex-chefes de Estado já haviam denunciado num fórum em Miami (EUA) em outubro passado a fraude eleitoral concebido nas eleições presidenciais de julho, nas quais a ditadura declarou vencedor Nicolás Maduro, sem até agora ter apresentado os registos eleitorais.

Urrutia venceu as eleições com 67,13% dos votos, em comparação com os 30,40% “obtidos pelo governo ditatorial”. É, portanto, o “presidente eleito com maior legitimidade de origem na região”, destacam na carta.

Eles também detalham na carta uma mensagem de Francisco à Venezuela na qual o papa convida o país sul-americano a manter o diálogo e evitar o partidarismo, sob a suposição de que os venezuelanos estão em desacordo entre si.

Um grupo de 30 ex-chefes de estado hispano-americanos tornou pública uma carta enviada ao Papa Francisco na qual o instam a pedir ao regime venezuelano que aceite o resultado eleitoral do passado dia 28 de julho.
Um grupo de 30 ex-chefes de estado hispano-americanos tornou pública uma carta enviada ao Papa Francisco na qual o instam a pedir ao regime venezuelano que aceite o resultado eleitoral do passado dia 28 de julho.

Mas, segundo a IDEA, é “exatamente o oposto”. “De forma quase completa e decisiva, os venezuelanos – em resposta ao pedido feito pela comunidade internacional – foram às urnas unidos e, respondendo à mesma exigência sustentada dos líderes mundiais, permaneceram dentro da rota eleitoral e em paz”. , lembra ele ao Papa.

(Com informações da EFE e Europa Press)

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