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Na Venezuela há 1.834 pessoas detidas por motivos políticossegundo dados divulgados esta quarta-feira pela organização não governamental Fórum Criminalfigura que representa, segundo seus integrantes, “o maior número” deste tipo de presos que o país registou no século XXI.
Por meio de X, a organização detalhou que, do total de presos, 1.608 são homens e 226 são mulheresentre os quais existem 1.774 adultos e 60 adolescentes.
A ONG explicou que, do número total de detenções, 1.692 foram feitas após as eleições presidenciais de 28 de julhoquando eclodiu uma crise devido à denúncia de fraude por parte da maior coligação da oposição, a Plataforma Democrática Unitária (PUD), que afirma que o seu porta-estandarte, Edmundo González Urrutiaé o presidente eleito, ao contrário do resultado oficial, que deu a reeleição ao Nicolás Maduro.
A crise pós-eleitoral desencadeou protestos que deixaram, segundo o regime, 25 mortos e mais de 2.400 detidos, número que supera consideravelmente o do Foro Penal.
A ONG explicou à agência de notícias EFE recentemente que os seus números são diferentes dos anunciados pelas autoridades porque A organização conta apenas prisões qualificadas como “arbitrárias”.quando -ele afirmou- “não há elementos de culpa” sobre a pessoa presa.
O regime culpa os manifestantes – que liga ao PUD – por gerarem “violência” e “vandalismo” em vários cargos públicos, o que implica crimes puníveis, enquanto o bloco antichavista acusa de “represión” aos agentes de segurança do Estado nos protestos.
Desde 2014, o Fórum Penal registou 17.609 “prisões políticas”, bem como mais de 9.000 pessoas que permanecem “arbitrariamente” sujeitas a “medidas restritivas da sua liberdade”.
Numa outra ordem, os líderes da oposição venezuelana Maria Corina Machado e Edmundo González Urrutia realizou nesta quarta-feira uma videoconferência com os presidentes dos Uruguai, Paraguai e Guatemalano qual reafirmaram o seu compromisso com a restauração da democracia na Venezuela.
Os líderes participaram da reunião Luis Lacalle Pou, Santiago Pena e Bernardo Arévaloque manifestaram o seu apoio aos esforços da oposição venezuelana.
Através das suas redes sociais, Machado partilhou uma fotografia do encontro virtual, onde agradeceu aos dirigentes o apoio na luta pela liberdade na Venezuela.
“Alinhar as posições daqueles que querem liberdade e democracia para a Venezuela é crucial”, expressou. Ele também reiterou que Edmundo González Ele é o presidente eleito da Venezuela e destacou a importância de “fazer cumprir e respeitar a soberania popular expressa em 28 de julho”.
Segundo o líder da oposição, entre as prioridades urgentes está “responsabilizar o regime pelas violações sistemáticas dos direitos humanos e pelos crimes contra a humanidade”.”.
(Com informações da EFE)
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