Setembro 21, 2024
O Governo garante que “não tem nada a ver” com os altos funcionários de Maduro “coagirem” Edmundo González na Embaixada de Espanha em Caracas
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O Governo garante que “não tem nada a ver” com os altos funcionários de Maduro “coagirem” Edmundo González na Embaixada de Espanha em Caracas #ÚltimasNotícias #Venezuela

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Edmundo González Urrutia falou sobre sua saída da Venezuela

“O Governo da Espanha não tem nada a ver com nenhum documento ou negociação entre Edmundo González e o Governo da Venezuela”, apontam. Infobae Espanha fontes oficiais estrangeiras sobre a polêmica “renúncia” do líder da oposição venezuelana Edmundo González Urrutiaque segundo ele mesmo narrou, estava sob “coerção, chantagem e pressão durante a sua estadia na residência do embaixador espanhol na Venezuela, antes de deixar Caracas para chegar a Madrid.

Num vídeo, González fez referência ao texto divulgado esta quarta-feira pelo regime chavista, no qual o líder da oposição informava às autoridades a sua decisão de pedir asilo em Espanha e dizia “cumprir” a decisão judicial que validou a reeleição de Nicolás Maduro. Este texto de duas páginas, datado de 7 de setembro e dirigido ao chefe do Parlamento, Jorge Rodríguezfoi partilhado pelo Ministério das Comunicações do regime num grupo de Telegram.

Jorge Rodríguez e Delcy Rodríguez obrigam González Urrutia a assinar o reconhecimento da vitória de Nicolás Maduro
Jorge Rodríguez e Delcy Rodríguez obrigam González Urrutia a assinar o reconhecimento da vitória de Nicolás Maduro

Além disso, o regime chavista compartilhou uma imagem do próprio González assinando o documento na presença do presidente da Assembleia Nacional e vice-presidente da República, Delcy Rodríguezque compareceu na residência do embaixador espanhol em Caracas, Ramón Santos, “com um documento que eu teria que endossar para permitir minha saída do país. Em outras palavras, ou eu assinei ou enfrentei as consequências.”acrescentou o ex-diplomata que foi candidato presidencial pela coligação opositora Plataforma Unitária Democrática (PUD) e que tem um mandado de detenção após as eleições, acusado de instigar a desobediência às leis, conspiração e outros crimes.

Por sua vez, o Governo espanhol alega que “quando Edmundo González solicitou ser recebido na residência do embaixador espanhol, teve a garantia de que poderia vê-lo ou realizar as diligências que decidisse tomar em relação à sua situação”. Da mesma forma, segundo estas fontes oficiais, o Ministro das Relações Exteriores, José Manuel Albares, “deu instruções diretas ao embaixador de não interfira no processo que o líder da oposição poderia fazer”, acrescentam essas vozes.

No âmbito dessa visita, o líder da oposição explicou que, enquanto esteve na sede diplomática da capital venezuelana, “Foram horas muito tensas de coação, chantagem e pressão”. “Nesses momentos considerei que poderia ser mais útil, livre do que preso e incapaz de cumprir as tarefas que me foram confiadas pelo soberano”, acrescentou. Portanto, “um documento produzido sob coação “Está manchado de nulidade absoluta, por grave defeito de consentimento”, disse González Urrutia, que não abaixa os braços: “O que deveriam divulgar são os autos de escrutínio. A verdade é o que é e é nos minutos que você tenta se esconder”, disse ele em sua mensagem.

“Como presidente eleito de milhões e milhões de venezuelanos que votaram pela mudança, pela democracia e pela paz, eles não vão me silenciar. Eu nunca vou traí-los. Isso é do conhecimento de cada uma das pessoas com quem conversei até hoje”, afirmou. Além disso, comemorou que a comunidade internacional continua a aumentar o seu “apoio à vontade soberana do povo venezuelano”: “Não vão silenciar um país que já falou. Milhões de venezuelanos têm vontade de mudar e vou cumprir esse mandato”, concluiu.

A este respeito, importa referir que o Senado espanhol, com o apoio de Vox e Junts (desta vez o PNV não participou na votação), juntou-se ao Congresso e aprovou o apelo ao Governo para reconhecer Edmundo González como presidente da Venezuela e para promover antes que o Tribunal Penal Internacional tenha emitido um mandado de prisão contra Nicolás Maduro e outros “suspeitos” de crimes contra a humanidade.

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